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Doce vampiro Com cenas românticas filmadas no Rio, 'Amanhecer - Parte 1' estreia em 1.100 salas do país e bate recorde MAYRA DIAS GOMESCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM LOS ANGELES (EUA) "Amanhecer", quarto título da saga "Crepúsculo", tem um pouco de "O Bebê de Rosemary" (1968), clássico do terror de Roman Polanski. "E um pouco de 'O Exorcista' [1973, de William Friedkin] na segunda parte. Entramos um pouco mais no terror." A definição é do diretor Bill Condon, que já ganhou um Oscar pelo roteiro adaptado de "Deuses e Monstros" (1998) e dirige "Amanhecer". A primeira parte do aguardado final da saga "Crepúsculo" estreia amanhã em pelo menos 1.100 salas do país. Ao tomar 50% do circuito brasileiro (2.200 salas), o longa bate o recorde da animação "Rio", que ocupou 1.024 salas daqui em sua estreia. Condon diz que nenhum de seus filmes existiriam se não fosse por sua paixão pelo terror. "Comecei a escrever por causa do gênero", disse em Los Angeles durante evento do qual a Folha participou. Em "Amanhecer", Bella (Kristen Stewart) se casa com o vampiro Edward (Robert Pattinson) e engravida já na lua de mel do casal no Rio. "O bebê cresce demais. É horrível porque é como se seu corpo traísse você, como se algo alienígena crescesse ali dentro", explica o diretor. Três cenas são as mais aguardadas pelos fãs: o casamento, o sexo e o nascimento do bebê. Apesar dos rumores de que a cena de sexo foi quente demais para o público adolescente, Condon diz achar que a sequência mais excitante é a do nascimento. "Pensei muito em terror clássico nessa hora. O que você ouve é melhor do que o que você vê. A cena de sexo não foi tão quente assim. Robert estava usando calças de corrida debaixo do cobertor." Os três primeiros longas da saga renderam mais de R$ 3 bilhões mundo afora. O estúdio estima que o novo filme alcance, só nos EUA, US$ 125 milhões (R$ 222 milhões) já no fim de semana de estreia. As filmagens no Rio e em Paraty deram ao diretor uma noção da fama esmagadora de "Crepúsculo" mundo afora. "Na Lapa, Robert foi agarrado por uma figurante." O diretor diz ter amado o país. "Fui a baladas gays e adorei. A parte ruim é que era a época errada e o tempo não estava bom. Por isso a lua de mel não é ensolarada." Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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