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FOCO

Rio cria circuito histórico para celebrar herança africana

DO RIO

Uma parte histórica do Rio de Janeiro, que guarda vestígios arquitetônicos e arqueológicos das comunidades de escravos trazidos da África, será transformada em rota cultural pela prefeitura.

O Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana fica na zona portuária, no centro, área degradada e que atualmente recebe as obras do projeto de recuperação Porto Maravilha.

A criação do roteiro cultural deriva desse projeto maior -no início do ano, as escavações na região encontraram sinais do cais do Valongo, local de chegada de escravos construído em 1811.

Além do cais, outros pontos que integrarão o circuito histórico são a Pedra do Sal (onde os escravos descarregavam a mercadoria e onde surgiram os primeiros ranchos carnavalescos), o largo do Depósito (local dos armazéns de mercadores negreiros) e o jardim do Valongo.

O Centro Cultural José Bonifácio, que ocupa o palacete onde dom Pedro 2º inaugurou o primeiro colégio público da América do Sul, em 1877, também está no roteiro.

Ele sedia o Centro de Referência da Cultura Afro-brasileira e será reformado em dez meses, ao custo de R$ 3,2 milhões -única parte do projeto já orçada e aprovada.

Outro prédio que estará na rota da herança africana é o do Instituto Pretos Novos, sob o qual está um cemitério de escravos descoberto em 1996.

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