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Ilustríssima Semana

O melhor da cultura em 10 indicações

Brasileiro

NUNCA HOUVE UM HOMEM COMO HELENO

Com a estreia do filme de José Henrique Fonseca sobre Heleno de Freitas, que entra em cartaz em 30 de março, chega às livrarias uma nova edição do livro de Marcos Eduardo Neves sobre um dos grandes nomes do futebol brasileiro, que atuou nos anos 40 e 50. Craque do Botafogo antes de Garrincha, Heleno foi o primeiro "bad boy" do futebol no país. O "galã de chuteiras" morreu em 1959 aos 59 em um sanatório de Barbacena, Minas Gerais.

Zahar | 344 págs. | R$ 44

ARNALDO BAPTISTA

Em "Lentes Magnéticas", sua primeira exposição individual, o músico e artista plástico, ex-integrante da banda Os Mutantes, exibe obras produzidas ao longo de 30 anos. O estilo das telas se aproxima da arte naïf, da arte bruta, folk art ou outsider art, segundo a galerista Juliana Freire . Está previsto para o ano que vem o lançamento de um livro com fotos e fichas técnicas das 120 obras da série.

Galeria Emma Thomas | de sábado (24) a 20/4 | grátis

JEAN-PIERRE SARRAZAC

O ensaísta e dramaturgo francês organiza, em forma de verbetes, uma discussão sobre a "crise do drama" apontada por Peter Szondi em "Teoria do Drama Moderno". No recém-lançado "Léxico do Drama Moderno e Contemporâneo", Sarrazac busca "novas categorias para pensar a relação entre o épico, o lírico e o dramático", como escreve, na orelha do livro, o crítico Ismail Xavier, coordenador da coleção. Na quarta (21), às 20h, Sarrazac estará no Teatro Anchieta, com Sérgio de Carvalho (Companhia do Latão), para a conferência "Novo Corpo do Drama". Grátis.

trad. André Telles | Cosac Naify | 244 págs. | R$ 62

Erudito

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

A absorção da arquitetura colonial pelo modernismo e o nascimento do pensamento de preservação do patrimônio histórico na década de 20, por figuras como Rodrigo M. F. de Andrade e Mário de Andrade, é o objeto de "Neocolonial, Modernismo e Preservação do Patrimônio no Debate Cultural dos Anos 1920 no Brasil", de Maria Lucia Bressan Pinheiro.

Edusp | 312 págs. | R$ 112

ESTUDOS SOBRE VIEIRA

Dezessete críticos escrevem sobre vida e obra do padre Antônio Vieira (1608-97), sob aspectos históricos, metafísicos, teológico-políticos, antropológicos e retóricos. Destaque para os textos de Cleonice Berardinelli, Alfredo Bosi e do americano Thomas M. Cohen. Org. João Adolfo Hansen, Adma Muhana e Hélder Garmes

Ateliê | 352 págs. | R$ 43

Pop

WAGNER MALTA TAVARES

O artista multimídia de São Paulo apresenta esculturas, monotipias, vídeos e fotografias inéditas na exposição que tem como tema o esquecimento. As 15 obras tratam do "esquecimento como névoa. Névoa como ação do acobertamento, de separação do mundo dos que vivem do mundo das coisas eternas", como diz o texto do catálogo.

Galeria Marília Razuk | de amanhã (19) a 14/4 | grátis

PATRIMÔNIO

Aos 86 anos, Herman um dia acordou com metade do rosto paralisado. A forma como aquele homem até então vigoroso lidou com a descoberta de um tumor cerebral levou o filho, o romancista Philip Roth, a escrever estas memórias nada autoindulgentes, que abriram caminho para sua ficção mais madura. Publicado em 1991, o livro ganha agora nova tradução, por Jorio Dauster.

Companhia das Letras

192 págs. | R$ 34

Estrangeiro

MARIO VARGAS LLOSA

O Nobel de Literatura volta à ficção francesa em "A Tentação do Impossível", estudo sobre Victor Hugo (1802-85) e "Os Miseráveis". Para o romancista peruano, o principal personagem do clássico não é o herói Jean Valjean, mas o " narrador linguarudo que surge continuamente entre suas criaturas e o leitor".

trad. Paulina Wacht e Ari Roitman

Alfaguara | 176 págs. | R$ 32,90

DE SANTOS A SÁBIOS

"Não há nada tão enganador, e por isso mesmo tão atraente, quanto uma superfície calma", escreveu, aos 14 anos, o irlandês James Joyce (1882-1941). O primeiro texto que se conhece do autor abre este volume de ensaios políticos e estéticos organizados por Sergio Medeiros e Dirce Waltrick do Amarante, que, junto com André Cechinel e Caetano Galindo, assinam as traduções.

Iluminuras | 328 págs. | R$ 47

REAGAN E THATCHER

"Perdemos um grande presidente, um grande americano, [...] eu perdi um grande amigo", disse Margaret Thatcher em um vídeo gravado para o funeral do presidente Ronald Reagan, morto em 2004. Apesar das aparências, a relação anglo-americana durante os oitos anos em que estiveram no poder concomitantemente não foram das melhores. O historiador britânico Richard Aldous, especialista nas relações entre EUA e Reino Unido, embasa sua tese com documentos agora acessíveis com a abertura de acervos dos dois políticos e disponíveis na internet.

trad. Dinah Azevedo | Record | 336 págs. | R$ 49,90

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