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Festa no apê

Para comemorar o Réveillon no condomínio, o morador deve estar atento às regras do prédio

Adriano Vizoni/Folhapress
O estilista Walério Araújo e a empresária Janaina Rueda costumam assistir à queima de fogos do terraço do Copan
O estilista Walério Araújo e a empresária Janaina Rueda costumam assistir à queima de fogos do terraço do Copan

RODOLFO BLANCATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem não pode viajar durante a virada tem de festejar sem sair da cidade -ou mesmo de casa. O problema, nessa situação, é combinar a euforia do Ano-Novo com as regras do condomínio.

No último Réveillon, a empresária Camila Boleli, 30, reuniu amigos em um apartamento e teve problemas com os vizinhos devido a fogos de artifício frios -de uso em ambientes internos- queimados na varanda.

Algumas fagulhas caíram na rede de proteção da janela do vizinho de baixo e danificaram o material plástico.

Olhando em retrospecto, a empresária se arrepende: "fomos irresponsáveis". Sem maiores danos, o caso foi resolvido com um pedido de desculpas e uma rede nova.

Mas nem sempre é assim. O síndico Jefferson Gimenez, 40, conta já ter sido chamado no meio da noite de festa por causa de moradores em cima da laje e de brigas provocadas pelo barulho.

Apesar do frenesi pelo ano que chega, os moradores devem se lembrar de que têm as mesmas obrigações dos outros 364 dias. Infringir regras da convenção do condomínio também resulta em advertência ou multa.

CONFRATERNIZAÇÃO

Com o objetivo de adequar a passagem de ano às linhas que regulamentam o convívio, uma saída é negociar com vizinhos para amainar a dureza de certas regras.

Já que o auge da festa acontece à meia-noite, pode ser convencionado em assembleia que o ruído de conversas e música será aceito até a 1h, por exemplo.

Mas isso só vai servir para barulhos que não incomodem o condomínio ao lado, já que a Lei do Silêncio da cidade é que rege o assunto. Em assembleia, pode-se ainda aproveitar áreas comuns do prédio para turbinar a celebração dos moradores.

A administração do edifício Copan, no centro, organiza uma visita ao terraço para assistir à queima de fogos.

"Você vê a cidade inteira, é muito bonito. E reúne gente de todos os blocos, desde o pessoal que vive em quitinete até os moradores dos apartamentos chiques", diz Janaina Rueda, proprietária do restaurante Dona Onça, que fica no térreo.

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