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Comprador brasileiro reanima mercado imobiliário de Miami Estrangeiros respondem por mais de 65% das vendas de apartamentos e residências na cidade Brasileiros são proprietários de 70% das unidades em torres de luxo, segundo corretores
DO “NEW YORK TIMES” Em 2008, o mercado imobiliário de Miami, cidade conhecida como "portão da América Latina", estava deprimido. Os únicos negócios realizados envolviam execuções de hipotecas, e o futuro parecia tão sombrio quanto as torres de apartamentos de luxo à beira-mar, onde dezenas de compradores perderam entradas consideráveis e abandonaram suas unidades com a chegada da crise. "Cerca de um terço dos que tinham contratos desistiram. Outro terço dos projetos nunca foi construído. Os preços caíam sem parar", lembra Maurice Veissi, presidente da Associação Nacional de Corretores de Imóveis. Mas isso foi antes que os brasileiros se tornassem a última onda latino-americana a atingir a cidade. Primeiro, eles vieram passar férias na praia; depois, para comprar apartamentos de férias -às vezes mais de um e geralmente em dinheiro. Os imóveis parados foram rapidamente "engolidos", diz Veissi. Hoje, as empreiteiras estão de volta ao trabalho, começando ou reiniciando projetos de edifícios ambiciosos. Os brasileiros, é claro, não são o único motivo pelo qual o mercado imobiliário local está animado. O sul da Flórida foi chamado pelo jornal "Miami Herald" de epicentro de vendas residenciais para estrangeiros, incluindo outros latino-americanos e europeus. Eles representam mais de 65% das vendas em Miami, segundo a associação. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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