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Serviços do tipo 'pague pelo uso' aproximam condomínio de hotel Tendência é forte em empreendimentos voltados para jovens, solteiros e famílias pequenas Sistema 'pay-per-use' amplia cardápio de serviços e oferece de podologia a reforço escolar
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Por 30 anos, a estilista Coco Chanel (1883-1971) morou no famoso hotel Ritz, em Paris. Solteira e ocupada, ela não queria ter de se preocupar com tarefas "mundanas", como a limpeza da casa. Se fosse viva e morasse em São Paulo, Chanel poderia escolher como endereço um dos condomínios residenciais com serviços 'pay-per-use' (pague pelo uso, em inglês), que oferecem mordomias semelhantes às de hotéis. "A chave da aproximação entre hotéis e condomínios está nesse tipo de serviço", afirma Daniel Berrettini, da incorporadora You, Inc, que prepara dois empreendimentos com sistema 'pay-per-use'. Para ele, a tendência de oferecer serviços terceirizados opcionais mediados pelo condomínio, mas desvinculados da taxa condominial, é tendência que veio para ficar nos empreendimentos voltados para jovens, solteiros e famílias pequenas. "São públicos que mal têm tempo para curtir a casa e não querem ficar pensando em levar as roupas à lavanderia", diz. O maior atrativo não é o preço, mas a praticidade de desfrutar em casa de serviços como reforço escolar e aulas de ginástica. "Acredito que cerca de 80% dos empreendimentos voltados para jovens casais e solteiros terão esse complemento daqui para a frente", diz Tatiana Kallas, da incorporadora Kallas. Segundo Graiche Júnior, diretor jurídico da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), os serviços raramente geram problemas, mas é preciso ter cuidados. "Muitos utilizam áreas comuns. Nesses casos, não vale impedir o uso do espaço por quem não comprou o pacote." Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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