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Valorização na Barra Funda faz m² subir 136%

ANA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Conhecida por seus galpões e pela linha de trem que corta o distrito ao meio, a Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, está em plena transformação. Não se espante, portanto, se, em cinco anos, você passar pela região e avistar, onde há hoje terrenos baldios e fábricas desativadas, torres residenciais e comerciais de alto padrão.

A valorização do distrito, que vem deixando para trás sua antiga vocação industrial, começou discretamente há alguns anos. Segundo a empresa de pesquisas Geoimovel, de janeiro de 2007 para cá, houve 27 novos lançamentos na Barra Funda (5.425 novos apartamentos).

O número não é expressivo se comparado aos 50 lançamentos do bairro vizinho, Perdizes. Porém, com a rápida valorização do metro quadrado na Barra Funda -o salto foi de 136% nos últimos cinco anos-, o distrito entrou no radar das construtoras e incorporadoras de imóveis.

Além de estar localizada ao lado do centro e da marginal Tietê, a Barra Funda tem boa oferta de transporte e faz parte da operação urbana Água Branca, que pretende, nos próximos anos, levar 60 mil novos moradores à região.

O primeiro resultado da operação urbana é o Jardim das Perdizes, empreendimento da Tecnisa e da PDG que ainda não tem data de lançamento. Em um terreno de 250 mil metros quadrados, na avenida Marquês de São Vicente, deverão ser construídas, até 2017, cerca de 30 novas torres residenciais e duas comerciais, além de duas avenidas, sete ruas e um parque de 50 mil metros quadrados (maior do que o Trianon) -todos abertos ao público.

O empreendimento é chamado de "mini bairro" por Fabio Villas Bôas, diretor-executivo técnico da Tecnisa.

"Devemos levar entre 10 mil e 12 mil novos moradores e trabalhadores para a região", diz. As seis primeiras torres residenciais terão unidades de 80 m² a 270 m² com preço estimado entre R$ 560 mil e R$ 1,9 milhão (cerca de R$ 7.000 o metro quadrado).

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