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Organizações de moradores mantêm espaços sem "patrocínio imobiliário"
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem o "patrocínio" de uma
construtora ou incorporadora,
manter uma área verde no bairro costuma pesar no bolso dos
moradores, mas há grupos organizados de vizinhos que arcam com essa conta.
Um terreno baldio na rua
Mateus Grou, em Pinheiros
(região oeste da capital), por
exemplo, foi transformado por
moradores e comerciantes vizinhos em uma praça florida,
com brinquedos de madeira e
duas miniquadras.
A Associação dos Moradores
e Comerciantes da Rua Mateus
Grou gasta mensalmente
R$ 8.000 com a manutenção do
local, quantia que inclui vigilância 24 horas da via. O dinheiro é proveniente de contribuições voluntárias.
"As crianças da rua não precisam ficar sozinhas, elas vêm à
pracinha brincar com as vizinhas", fala Luiz Eugenio
Dall'Olio, 59, membro da diretoria da associação.
Os cuidados começaram em
2002, e atualmente a associação busca oficializar o espaço
junto à prefeitura.
Pressão popular
Uma praça é criada por meio
de um projeto de lei da Câmara
Municipal ou do prefeito e deve
ser uma área pública ou desapropriada.
"A população pode pressionar o poder público com abaixo-assinados [para criar praças]", sugere André Graziano,
da Secretaria de Coordenação
de Subprefeituras.
(DF)
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