São Paulo, domingo, 04 de agosto de 2002

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CONDOMÍNIO

Assembléias padecem de baixa audiência

EDSON VALENTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Viver em sociedade pode ser complicado, sobretudo quando vizinhos que mal se conhecem têm de tomar decisões juntos. Essa é uma situação costumeira nas reuniões de condomínio.
A assembléia tem papel vital no funcionamento de um conjunto residencial. "O síndico não faz nada sem sua aprovação", define José Prado, 57, diretor da administradora Oliva.
Só que esse instrumento da democracia padece de um mal: falta de audiência. As administradoras contabilizam uma média de presença entre 10% e 25% dos condôminos nos encontros.
O editor de conteúdo do site Síndico Net, Danilo Monteiro, 27, identifica um desconhecimento de direitos e deveres por parte dos envolvidos. "A não-familiaridade com a lei e com a convenção gera desestímulo", afirma. "As pessoas nem sabem o que podem reivindicar."
Para atingir quórum, Luís Ramalho, 33, diretor de condomínios da administradora Itambé, recomenda juntar de dois a três assuntos importantes em uma mesma reunião.
Ramalho diz que elevou a média de participação a 60%. Para tanto, conta com algumas cartas na manga. "Na assembléia de instalação do condomínio, por exemplo, organizamos um bufê. Nas demais, oferecemos ao menos café e bolachas."



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