São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2010

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Locar apartamento no exterior é opção para viagem longa

Agências ajudam na busca de imóveis, com fotos e mapas; contrato deve ser formalizado na ocupação

Antes de fechar negócio, é recomendável conferir a localização, procurar indicações e não pagar o aluguel adiantado

Carlos Cecconello/Folhapress
POR ELA MESMA A estilista Simone Andreta, 44, locou apartamento em Paris por um mês; em vez de procurar agências, entrou em contato com imobiliárias francesas

SAMIRA ALMEIDA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ao viajar para o exterior, há quem opte por alugar um imóvel por lá em vez de se hospedar em hotel ou quarto de casa de família.
O preço competitivo e a chance de experimentar o estilo de vida local são atraentes, mas a informalidade do acordo pede atenção.
O aluguel de temporada (até três meses) pode ser feito por intermédio de agências ou em comunicação direta com o proprietário.
Para esse tipo de locação, não é necessário passar pela burocracia existente para estrangeiros que aluguem imóveis por longos períodos. Só que muitos locadores sequer firmam um contrato.
Isso permite acertar preços competitivos e confere rapidez à finalização do acordo, mas a informalidade gera inseguranças. O apartamento pode não ser exatamente o que parecia ou o proprietário pode não aparecer para entregar as chaves. Nesse caso, a recomendação é procurar o consulado brasileiro no país.

OLHOS DE LINCE
Segundo o advogado Pedro Lessi, e-mails trocados na negociação têm validade de um pré-contrato. Mesmo assim, um contrato formal deve ser assinado -com data de entrada e de saída, valores pagos e garantias. Se houver desacordo, pode-se buscar solução com um processo civil na Justiça brasileira.
A produtora Thaís Alvarez, 24, conta que experimentou a locação em uma viagem a Buenos Aires.
Antes de fechar o negócio, foi cautelosa, e recomenda o mesmo comportamento: olhar com atenção cada detalhe dos sites que oferecem estadia, checar sua localização, pedir indicações e desconfiar de preços muito abaixo do praticado no mercado.
Há vantagens na escolha, mas o locatário tem de abrir mão de confortos que só o hotel oferece. Além de o preço nem sempre ser tão atraente quanto hotéis econômicos, "não se aluga apartamento no exterior para menor de 18 anos", afirma Claudia Farina, diretora da SIP (agência de intercâmbios).



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