São Paulo, domingo, 06 de junho de 2004

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De mudança

EDSON VALENTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se mudar de casa implica confusão e estresse, o que dirá, então, quem já fez isso 11 vezes em um só ano. Esse é o recorde da atriz Imara Reis, obtido na década de 80.
Ela conta que se preocupa sobretudo com os "cerca de 2.000 livros", mas que com eles, propriamente, nunca teve problemas. As perdas foram outras, afirma.
"Quando vim do Rio para São Paulo, quebraram em pedaços o tampo de mármore de um móvel antigo. A transportadora enviou a uma marmoraria, mas dá para ver que a peça é reconstituída."
O caminho para uma boa mudança começa pela escolha da empresa. "Os preços variam muito", pondera Lars Lemche, 44, diretor comercial da área internacional da Fink.
Consultar quem já usou o serviço ou checar se há reclamações contra a companhia é fundamental. "Aconselhamos contratação só mediante recomendação", diz Márcia de Oliveira, 45, técnica do Procon. "É preciso cuidado com Kombis que fazem o serviço."
Mas os problemas existem até mesmo nas transportadoras renomadas. A estudante de comunicação Thatiana Mendes, 24, teve prejuízo de R$ 800, o mesmo valor cobrado pela empresa.
"A geladeira pifou e um sofá branco ficou marrom. Outros objetos, como porta-retratos, quebraram. A firma contratada não nos pagou os danos", diz.
Júlio Pires, 54, gerente da Granero, recomenda que objetos pessoais, jóias, cheques e dinheiro sejam levados pelo dono. "É o que manda o bom senso."


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