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De mudança
EDSON VALENTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Se mudar de casa implica confusão e estresse, o que dirá, então,
quem já fez isso 11 vezes em um só
ano. Esse é o recorde da atriz Imara Reis, obtido na década de 80.
Ela conta que se preocupa sobretudo com os "cerca de 2.000 livros", mas que com eles, propriamente, nunca teve problemas. As
perdas foram outras, afirma.
"Quando vim do Rio para São
Paulo, quebraram em pedaços o
tampo de mármore de um móvel
antigo. A transportadora enviou a
uma marmoraria, mas dá para
ver que a peça é reconstituída."
O caminho para uma boa mudança começa pela escolha da
empresa. "Os preços variam muito", pondera
Lars Lemche, 44, diretor comercial da área internacional da Fink.
Consultar quem já usou o serviço ou checar se há reclamações
contra a companhia é fundamental. "Aconselhamos contratação
só mediante recomendação", diz
Márcia de Oliveira, 45, técnica do
Procon. "É preciso cuidado com
Kombis que fazem o serviço."
Mas os problemas existem até
mesmo nas transportadoras renomadas. A estudante de comunicação Thatiana Mendes, 24, teve prejuízo de R$ 800, o mesmo
valor cobrado pela empresa.
"A geladeira pifou e um sofá
branco ficou marrom. Outros objetos, como porta-retratos, quebraram. A firma contratada não
nos pagou os danos", diz.
Júlio Pires, 54, gerente da Granero, recomenda que objetos pessoais, jóias, cheques e dinheiro
sejam levados pelo dono. "É o que
manda o bom senso."
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