São Paulo, domingo, 06 de junho de 2004 |
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LOUCO POR IMÓVEL Filipe Vilhena conhece detalhes de prédios da cidade graças à coleção que começou aos oito anos "Hobby" transforma estudante em "guia"
PAULO SAMPAIO REPÓRTER DA REVISTA DA FOLHA
Espécie de guia imobiliário ambulante, o estudante de engenharia Filipe Vilhena, 26, dificilmente
se perde em São Paulo: suas referências são prédios que ele conhece pelo nome e cujas plantas sabe
em detalhes, desde criancinha,
graças ao hábito de colecionar folhetos de lançamentos de imóveis.
Em 18 anos, ele juntou 2.500 folhetos, que abarrotam dois armários e servem para... nada. Filho
de um auditor aposentado e de
uma corretora de imóveis, ele diz
que sofreu influência da mãe, mas
reconhece que não precisava ter
ido tão longe. "Na adolescência,
quando arrumava uma namorada, já avisava antes: "Tem sábado
que eu saio para pegar folheto"."
Folha - Como começou a sua coleção? Vilhena - Minha mãe era corretora de imóveis e um dia deixou um folheto de um lançamento em cima da mesa. A planta me despertou a imaginação e passei a querer ver outras. Mas antes disso eu já gostava de elevadores. Folha - Elevadores? Folha - E a coleção de folhetos? Folha - E eles os davam a uma
criança? Folha - Para que servem os folhetos? Folha - Esse conhecimento incrementou o seu currículo? |
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