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Por um lugar ao sol
Mercado de lançamentos na Baixada Santista vai em direção oposta à do crescimento populacional
Fred Chalub/Folha Imagem
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Na Ponta da Praia, na cidade de Santos, velhos galpões industriais dão lugar a apartamentos voltados para a classemédia alta; há unidades que custamR$ 800mil
MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Baixada Santista é a região
do Estado de São Paulo que
mais cresceu em número de habitantes de 2007 a 2009, de
acordo com projeção do IBGE
(Fundação Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística) -ganhou 64.655 moradores.
Ali, a Praia Grande é o município brasileiro com maior taxa
de crescimento demográfico da
década: 56 mil novos habitantes de 2000 a 2009. Santos, por
sua vez, apresentou decréscimo populacional de 0,1%.
O mercado imobiliário desse
trecho do litoral, porém, caminha em sentido inverso. Das
17.413 novas unidades lançadas
ali nos últimos três anos e meio,
79% estão em Santos e apenas
6% na Praia Grande, segundo
dados da Geoimovel.
E a tendência é que novos
empreendimentos continuem
a surgir na primeira cidade.
"Como há perspectiva de crescimento do porto e da exploração de petróleo e gás, é provável
que mais gente se mude para cá
para trabalhar", explica Ricardo Beschizza, diretor da regional de Santos do SindusCon-SP
(sindicato das construtoras).
"Em Santos, sobretudo, o objetivo [de quem compra] é morar, não passar o fim de semana", observa Carlos Kapudjian,
diretor da Lopes.
Para Feliciano Giachetta, diretor da FGi Negócios Imobiliários, "o Guarujá ainda é muito voltado para turistas, mas
em Santos, Praia Grande e São
Vicente, o mercado é mais voltado para quem já mora lá".
Caso do empresário Rafael
Batalha, 28, que saiu da casa
dos pais em Santos. "Escolhi o
bairro Ponta da Praia [onde já
mora] por ser tranquilo", diz.
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