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Praia Grande tem perfil econômico
Desde 2007, município recebeu lançamentos com valores de R$ 105 mil a R$ 250 mil
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cada cidade na região da Baixada Santista apresenta particularidades no seu perfil de
mercado imobiliário.
"Santos é bastante urbanizada e recebe mais lançamentos
voltados para classe média e
classe média alta, com dois ou
três dormitórios e muitos condomínios-clube", especifica
Domingos Nini de Oliveira, diretor do Secovi-SP (sindicato
de administradoras e imobiliárias) na Baixada Santista.
A expectativa de Bechara Abdalla Neves, secretário de Planejamento do município, é que
só a Petrobras leve 6.000 trabalhadores para morar na cidade.
"Isso deve gerar mais 20 mil
empregos indiretos. É preciso
infraestutura para receber essas pessoas."
O município está revisando
seu Plano Diretor. "Antes, Santos era interessante por causa
do porto e do turismo, mas,
com a possibilidade de explorar
energia, teremos que pensar
muito bem o uso do solo da cidade", arremata.
Na Praia Grande, além de
"empreendimentos também
voltados para a classe média",
há alternativas "mais compactas e econômicas", observa Oliveira, do Secovi-SP. "O interessante é que um bairro periférico ali fica a 1,5 km da praia."
No Guarujá, ele aponta lançamentos de dois ou de três
dormitórios para veraneio como as principais opções.
"Em geral, a escolha é por
imóveis que não estejam muito
longe da praia", caracteriza.
"O Guarujá ainda é muito
voltado para turistas, a maioria
das unidades vendidas lá é para
segundo imóvel", diferencia
Feliciano Giachetta, da FGi Negócios Imobiliários.
Já São Vicente é uma aposta
de crescimento. "Lá, a verticalização ainda não é muito forte",
explica o diretor do Secovi-SP.
"A cidade ficou muito tempo
sem lançamentos. Ali há demanda por unidades compactas, com plantas atualizadas e
vagas de garagem, que os prédios mais antigos não oferecem", argumenta Gil Vasconcelos, superintendente de incorporação da Camargo Corrêa
Desenvolvimento Imobiliário.
Naquele município, as unidades da empresa possuem de 50
m2 a 85 m2 e custam de R$ 160
mil a R$ 280 mil.
Crescendo
Em se tratando dessas quatro
cidades, nenhuma região mudou mais do que a Ponta da
Praia, em Santos. Divisa com o
Guarujá, o bairro, que antes
abrigava galpões e dispunha de
terrenos livres, hoje dá espaço a
condomínios-clube.
"A Ponta da Praia era um local menos nobre do que hoje,
mas que, com os bons lançamentos, está se consolidando",
afirma Paola Alambert, diretora da Abyara Brokers.
A área também recebe lançamento da Rossi. "É um empreendimento de alto padrão,
com vista para o canal. É opção
de moradia para o público da
região", explica Klausner Monteiro, diretor da empresa. As
unidades têm 189 m2 e são vendidas a R$ 800 mil.
(MD)
4.881
é o valor de metro quadrado, em
reais, de um lançamento de 2009 no
bairro do Boqueirão, em Santos; os
apartamentos de 272 m2 de área útil
custam R$ 1,325 milhão
67,59
é a área útil, em metros quadrados,
das unidades de três dormitórios
lançadas na Praia Grande no último
mês de agosto
89 mil
é o preço, em reais, das unidades de
um lançamento em São Vicente em
fevereiro deste ano. Os apartamentos possuem dois dormitórios e área
útil de 45 m2
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