COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um dos destinos de veraneio favoritos dos paulistanos, o Guarujá recebeu 1.747 novas unidades desde 2007. Em 2006, foram apenas 180.
"O Guarujá, por ser destino turístico, é alvo das construtoras maiores de São Paulo. O resto da região é atendido principalmente pelas empresas locais", explica Ricardo Beschizza, diretor da regional de Santos do SindusCon-SP (sindicato das construtoras).
Feliciano Giachetta, diretor da FGi Negócios Imobiliários, aponta um público de 40 a 50 anos como o principal comprador de empreendimentos na cidade. "São pessoas que já se estabeleceram e que têm uma boa moradia tanto em São Paulo como no interior", afirma. A FGi comercializa imóveis de R$ 500 mil e de até 170 m2.
Neste ano, os lançamentos estão concentrados na praia das Astúrias. Paola Alambert, diretora de marketing da Abyara Brokers, aponta que o custo do metro quadrado vai de R$ 6.000 a R$ 7.000 -desde 2007, a empresa vendeu cinco empreendimentos na cidade.
Para Domingos Nini de Oliveira, diretor do Secovi-SP (sindicato do setor) na Baixada Santista, o principal desafio do Guarujá é organizar seu crescimento, principalmente no distrito de Vicente de Carvalho.
"É importante cuidar dos mangues e das Apas (áreas de preservação ambiental) e também da população local", argumenta Oliveira. (MD)


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