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CONDOMÍNIO
Despesas com mão-de-obra são as maiores; vigilância eletrônica e torneiras econômicas fazem diferença
Vilã dos custos, folha de pagamento tem como ser reduzida
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Tarifas de água e luz mais caras.
Aumento da alíquota da Cofins,
que encarece os serviços dos fornecedores. Reajustes de remuneração de mão-de-obra. Se os condomínios são ""metralhados" com
aumentos de custos, só resta aos
condôminos e administradores
buscar medidas econômicas para
minimizar as despesas ordinárias.
"Pequenas providências, juntas,
produzem um grande resultado",
afirma Rodrigo Matias, 27, diretor
da administradora Matias. Assim,
vale desde a adoção da manutenção preventiva até a colocação de
registros redutores de vazão nas
torneiras.
Mas a grande vilã dos condomínios, mesmo, é a folha de pagamento. "É preciso ponderar se
não dá para terceirizar parte dos
serviços, por exemplo", sugere
Renata Tasso, 42, gerente de atendimento da Lello, administradora
que tem um programa especial
de redução de despesas nos condomínios. "Ou pensar na adoção
de uma portaria eletrônica, que
permite ao próprio condômino
ver quem chegou", explica.
Manutenção, sobretudo a de
elevadores, é outro item que engorda o rol de gastos. "Existem
contratos muito antigos, que podem ser renegociados", explica
Tasso. "Ás vezes, é até melhor
mudar a prestadora do serviço. O
mercado dispõe de boas opções
fora os fabricantes", orienta.
Matias atenta para a importância da conscientização dos moradores. "Senão o processo não alavanca. É preciso atingir cada morador em sua própria realidade.
Por exemplo: a cobrança individual de água deve ser sugerida para quem mora sozinho e tem de
pagar a mesma conta de uma
grande família."
(EDSON VALENTE)
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