São Paulo, domingo, 09 de janeiro de 2011

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Nova Luz

Iluminação com LEDs, até 80% mais econômica, ganha espaçona decoração

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais eficientes que as lâmpadas comuns, os LEDs (diodos emissores de luz) geram economia de 80% no consumo de energia elétrica, quando comparados às incandescentes, e duram bem mais.
Em relação às lâmpadas halógenas (dicroicas), a economia é de 30%. O gasto do LED é o mesmo da fluorescente compacta (fria), mas ele dura até três vezes mais.
O problema ainda é seu custo mais elevado. Também há o risco de a luz do LED perder a intensidade com o uso.
Uma lâmpada de LED de R$ 100 dura 30 mil horas; nesse tempo, seriam necessárias 30 lâmpadas incandescentes comuns, que, a R$ 2 por unidade, custariam R$ 60 no total, calcula Marcos de Oliveira Santos, gerente de produtos da Osram.
Segundo Rodrigo Sobral Vilar, coordenador de produtos para LEDs da Philips, o ano passado foi o grande divisor de águas para o LED.
Os fabricantes apostam nele para substituir tecnologias convencionais de iluminação. Na decoração, o LED ocupa sancas de gesso, toma o lugar de spots de dicroicas e aparece para compor espelhos (veja projetos ao lado).
Mas Esther Stiller, fundadora da AsBAI (Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação), alerta: ainda não é hora de "usar compulsivamente" o LED. "Ele vai evoluir na qualidade das cores, na vida útil e no preço, que tende a cair."
Em boa hora: a partir de 2012, lâmpadas incandescentes e halógenas de mais de 100 watts não serão mais vendidas pelos fabricantes, segundo uma portaria do Ministério de Minas e Energia publicada no último dia 6.


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