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Nova Luz
Iluminação com LEDs, até 80% mais econômica, ganha espaçona decoração
ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mais eficientes que as lâmpadas comuns, os LEDs (diodos emissores de luz) geram
economia de 80% no consumo de energia elétrica, quando comparados às incandescentes, e duram bem mais.
Em relação às lâmpadas
halógenas (dicroicas), a economia é de 30%. O gasto do
LED é o mesmo da fluorescente compacta (fria), mas
ele dura até três vezes mais.
O problema ainda é seu
custo mais elevado. Também
há o risco de a luz do LED perder a intensidade com o uso.
Uma lâmpada de LED de
R$ 100 dura 30 mil horas;
nesse tempo, seriam necessárias 30 lâmpadas incandescentes comuns, que, a
R$ 2 por unidade, custariam
R$ 60 no total, calcula Marcos de Oliveira Santos, gerente de produtos da Osram.
Segundo Rodrigo Sobral
Vilar, coordenador de produtos para LEDs da Philips, o
ano passado foi o grande
divisor de águas para o LED.
Os fabricantes apostam
nele para substituir tecnologias convencionais de iluminação. Na decoração, o LED
ocupa sancas de gesso, toma
o lugar de spots de dicroicas
e aparece para compor espelhos (veja projetos ao lado).
Mas Esther Stiller, fundadora da AsBAI (Associação
Brasileira de Arquitetos de
Iluminação), alerta: ainda
não é hora de "usar compulsivamente" o LED. "Ele vai
evoluir na qualidade das cores, na vida útil e no preço,
que tende a cair."
Em boa hora: a partir de
2012, lâmpadas incandescentes e halógenas de mais
de 100 watts não serão mais
vendidas pelos fabricantes,
segundo uma portaria do Ministério de Minas e Energia
publicada no último dia 6.
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