São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010

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Elevador em reforma

Modernização do aparelho gera economia de até 40% no gasto de energia elétrica do prédio

Apu Gomes/Folha Imagem
No condomínio do síndico Jorge Rugitsky, os elevadores de 40 anos foram modernizados

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando a manutenção mensal dos elevadores não consegue diminuir o índice de falhas em sua operação e as despesas com troca de peças, é hora de modernizar o equipamento.
Sua atualização tecnológica otimiza o tempo de viagem e possibilita ao condomínio uma economia de energia elétrica que chega a 40%, segundo Marco Antonio Saidel, professor de engenharia elétrica da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).
Outros benefícios são a maior segurança aos usuários, a valorização do imóvel e a redução de custos de conservação.
Empresas especializadas oferecem dois tipos de modernização: o tecnológico, que faz a atualização de máquinas e de componentes necessários ao funcionamento do equipamento, e o estético, que consiste na atualização da cabine e das partes externas -porta e botões de acionamento do elevador.
"Na modernização tecnológica geralmente é substituída a máquina de tração, responsável pelo movimento", diz Francisco Bosco, diretor de operações da Atlas Schindler.
Fábio Aranha, presidente do Seciesp (Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo), indica a atualização se o elevador tem mais de 20 anos, sobretudo pela falta de peças de reposição.
No condomínio em que o administrador Jorge Rugitsky é síndico, no Jardim Europa (zona oeste), o maquinário de dois elevadores sociais de 40 anos foi trocado, e suas cabines, modernizadas. As cabines de dois elevadores de serviço também foram reformadas.

Conservação
"Só a troca das máquinas custou R$ 200 mil", diz Rugitsky. Ele relata que a manutenção dos elevadores onerava muito o valor do condomínio, e os moradores viviam reclamando de panes nos equipamentos. "A conta de energia elétrica já baixou 35%", calcula.
A legislação municipal de São Paulo obriga o cadastro de cada elevador no Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) e a nomeação de uma empresa responsável por sua manutenção mensal (confira quadro da pág. 2).
"Essa manutenção evita defeitos como desnivelamento excessivo entre a cabine e o andar, abertura das portas sem que a cabine esteja no andar correto, paradas no meio do trajeto e não atendimento às chamadas", lista Edilson Rosin, gerente da Elevadores Otis.
A conservação não precisa ser feita pela fabricante do elevador. Outras empresas podem ser cotadas para realizá-la.


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