DA REDAÇÃO

Uma das variáveis que influenciam o valor das parcelas mensais do financiamento é o montante dado como entrada.
"Ele deve ser de no mínimo 20% [do preço do imóvel], para gerar uma responsabilidade do comprador com o negócio", opina Luiz Antonio França, da Abecip (associação de entidades de crédito imobiliário).
"Se o adquirente não coloca dinheiro no começo, é muito mais fácil mudar de ideia e deixar de pagar [as parcelas]", justifica.
Quanto maior a entrada, menor será a quantia a ser financiada -e, consequentemente, os valores das mensalidades a serem pagas.
Outro aspecto importante a ser analisado na hora de decidir pelo percentual do comprometimento de renda é o sistema de amortização do plano contratado.
O mais utilizado hoje pelos bancos é o SAC (Sistema de Amortizações Constantes), em que o valor das parcelas pagas é decrescente ao longo do tempo.
"Inicialmente a prestação é maior, depois vai comprometer menos a renda familiar", observa Claudio Costa, da Coelho da Fonseca.

QUITAÇÃO
"Além disso, o cliente tem ainda a opção de quitar o financiamento antes do prazo inicialmente previsto. Assim, pagará menos juros. Historicamente, os clientes que contratam um financiamento de 30 anos o quitam no sétimo ou no oitavo ano", completa Costa. (EDSON VALENTE)


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