Arquitetos e decoradores projetam dormitórios lúdicos para entreter e ensinar as crianças

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Muitos pais adotam a estratégia de deixar os filhos de castigo no quarto, mas, em certos casos, esse tipo de punição já não funciona mais.
Principalmente se o palco das estripulias é o próprio dormitório, o que acontece nos projetos de alguns arquitetos e decoradores -confira seis deles nesta página.
Eles propõem um ambiente lúdico e interativo -mas que seja seguro. E que sofra mudanças a cada etapa do desenvolvimento da criança.
Nesse local de diversão e aprendizado, riscar as paredes nem sempre é proibido. A dica da arquiteta e doutora em educação Adriana Freyberger, da Oficina do Brincar, é revestir uma delas de uma fórmica branca que permite desenhar com canetinha.
Para os artistas mirins, "outra ideia é um suporte para rolos de papel branco ou então uma parede pintada de tinta lousa [esmalte fosco nas cores do quadro], que ainda pode ser aplicada em uma metade da porta", indica.
Arrumar a bagunça também é lição ensinada no quarto. Caixas são uma opção para guardar brinquedos. Estantes e prateleiras de cantos arredondados, adaptadas em nichos (atrás da cama, por exemplo), devem ficar na altura do pequeno.
O cômodo não é lugar só de brincadeira: há uma mesinha ou bancada onde a criança faz o dever de casa.
Para atividades no chão, adote tapete antialérgico e antiderrapante. O divertimento não acaba nem na hora de dormir: a cama pode ser equipada com uma cabana.


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