Valor do metro quadrado desse tipo de apartamento cai 10% em 2009

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na zona oeste, Perdizes foi o distrito que mais ergueu novos prédios residenciais -47, ou 19,6% dos lançamentos.
A localização central é bastante elogiada pelos moradores de seus bairros -Perdizes, Vila Pompeia, Vila Anglo-Brasileira, Vera Cruz, Bairro Urbanizadora, Sumaré e Sumarezinho-, segundo a pesquisa DNA Paulistano, do Datafolha.
São variadas as opções de acesso a outros cantos da cidade, como marginal Tietê, elevado Costa e Silva (Minhocão) e avenidas Sumaré, Pacaembu e Francisco Matarazzo.
De 2006 a 2009, os lançamentos foram, predominantemente, de quatro dormitórios -986 unidades, ou 42% do total, segundo a Geoimovel.
O preço do metro quadrado desse tipo de imóvel -que subiu de R$ 3.786 em 2006 para R$ 5.690 em 2008- caiu 10,7% neste ano (R$ 5.082, em média, até agosto). O contrário do que houve no Itaim Bibi, segundo colocado em lançamentos, onde o metro quadrado de um quatro-quartos vale R$ 6.496 -58,7% a mais que em 2008.
Apesar dos amplos apartamentos, a média de moradores por residência (2,5) em Perdizes é a menor da zona oeste, e mais de um em cada cinco de seus habitantes vive sozinho, mostra o DNA Paulistano.
Esses moradores estão, predominantemente, na faixa etária de 45 a 49 anos, aponta o estudo. E a renda média familiar no distrito é de 22,6 salários mínimos, segundo a Cognatis (empresa de geomarketing).

Supermercados
Comparado a outros distritos, Perdizes se destaca pela oferta de supermercados e hipermercados -terceira maior concentração da cidade, segundo o Datafolha-, cinemas (5º lugar) e bares (6º lugar).
Mas fica devendo na quantidade de hospitais e clínicas -são seis, o que o deixa em 26º lugar- e de casas noturnas, de shows e de teatros (11º lugar).
Moradora do bairro de Perdizes há 15 anos, a professora Maria Angélica Melilli, 55, é fã de seu comércio, que, segundo ela, "tem boa qualidade, é próximo de casa e pratica bons preços".
Para ela, outros pontos positivos são abundância de instituições de ensino -46 escolas particulares, segundo o Datafolha- e farta oferta de transporte público. Vizinha da PUC-SP, ela reclama dos guardadores de carro, "que fazem barulho", e do trânsito que a universidade causa. "Falta estacionamento."
Na zona oeste, Perdizes é o segundo distrito que mais tem feiras livres (10) -perde apenas para o Butantã (11), segundo o Secovi-SP. (RGV)