São Paulo, domingo, 12 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Plano deve deixar 15% para imprevistos

Fundo de reserva é recomendado especialmente para quem usa financiamento na compra de materiais da obra

Planejamento tem de considerar custos com mão de obra, material necessário e tempo de realização da reforma

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O principal desafio em reformas é cumprir o orçamento. A dificuldade costuma vir de planejamento incompleto e mudanças durante a obra. "Considere uma margem de eventualidade de 10% a 15% no valor previsto", sugere o arquiteto Fabio Christe.
Ter fundo de reserva é especialmente importante quando a renda já está comprometida com o financiamento do material.
"O senso comum de que reforma sempre dobra de valor e tempo"; ocorre quando não se cumpre planejamento ou quando não existe projeto acordado entre as partes," afirma Fabiano Calil, consultor financeiro.
Dentro do plano de obra, devem estar orçamento, tempo de duração do projeto e finalidade do financiamento.
A decoradora Syrlene del Paulicchi alerta que as linhas de crédito oferecidas no modelo de cartão não podem ser usadas para pagar a mão de obra, por exemplo.
Ela recomenda destinar esse crédito para a compra de materiais de acabamento, que geralmente são mais caros e não têm problemas em serem estocados.
A marcenaria, por exemplo, representa cerca de 40% do valor da obra. "Os fornecedores são os que oferecem menos vantagens no pagamento, menor número de parcelas e valores mais altos. Com os cartões, dá para negociar e conseguir desconto, pois a compra é à vista."
A balconista Maria de Lourdes da Silva Santos, 50, contratou o cartão do Itaú para a construção da garagem de sua casa, obra que já havia planejado. "Com o cartão, comprei madeira e telha. Agora vou comprar o verniz e o acabamento", completa.
O fato de começar a pagar o financiamento após seis meses é o que libera recursos para a mão de obra.

PASSO A PASSO
Um erro frequente, segundo o consultor Calil, é querer reformar a casa toda de uma vez, desejo comum de quem tem de conviver com a bagunça da obra dentro de casa.
"É aí que as pessoas acabam estourando o caixa e recorrem ao crédito no momento mais vulnerável, quando não podem parar a construção", afirma.
O importante é saber o valor da obra. As reformas custam entre 20% e 30% do preço de um imóvel novo, segundo o consultor, que sugere dividir o projeto em partes para que ele não pese muito no orçamento.


Texto Anterior: Linhas de crédito para reforma permitem pagar até a decoração
Próximo Texto: Frase
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.