São Paulo, domingo, 15 de maio de 2011 |
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Tecnologia é arma contra atraso na obra Empresas usam moldes para concreto, argamassa projetada e pré-fabricados para agilizar etapas da construção Sindicatos do setor dão treinamento para mão de obra; objetivo dos empresários é ganhar maior produtividade COLABORAÇÃO PARA A FOLHA União entre novas tecnologias e investimento em qualificação profissional é a aposta da construção civil para reduzir atrasos de entrega de imóveis adquiridos na planta, dizem especialistas. "O setor busca ferramentas para aumentar a produtividade, o que diminui os custos e o tempo gasto [nas obras]", considera Odair Senra, vice-presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). Uma das tendências é a argamassa projetada, que substitui a aplicação convencional do reboco, com pá de pedreiro. Pela nova técnica, o produto é lançado na parede por ar compressor, corrigindo imperfeições e reduzindo custos de material e pessoal. Usar formas de alumínio para reduzir pela metade o tempo gasto na obra é a aposta de Gafisa e Tenda. O novo sistema consiste na montagem de moldes, preenchidos com concreto andar por andar, do térreo à cobertura. A Direcional Engenharia, que mantém um departamento para cuidar de novas tecnologias, implantou o uso de laje treliçada com isopor, um modelo que diminui a necessidade de escoramento (metálico ou de madeira) em até 20% e acelera o processo. A agilização às vezes começa já na fase de projeto do empreendimento. A incorporadora YOU, inc. utiliza um software de gestão de projetos, o Projet, para coordenar separadamente cada fase da obra e cobrar as finalizações, informa Eduardo Muszkat, diretor da incorporadora. Living, MRV e Brookfield já usam estruturas pré-moldadas que permitem a construção de uma torre de três andares em 90 dias. A Rossi investe em paredes de concreto, lajes acabadas, escadas, baldrames e muros de fechamentos de obras que são pré-fabricados e transportados para os canteiros. TREINAMENTO "Todas essas tecnologias, adicionadas à capacitação e ao treinamento de pessoal, asseguram mais velocidade e economia ao processo de construção", afirma Carlos Borges, vice-presidente de tecnologia e qualidade do Secovi-SP (sindicato de empresas do segmento imobiliário). O sindicato mantém o Programa Qualificação Essencial, que oferece capacitação para as empresas do setor. O SindusCon-SP, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), mantém cursos gratuitos para capacitação e treinamento de pedreiros, carpinteiros e mestres de obras. Com Bruna Borges, colaboração para a Folha Texto Anterior: Acompanhamento de obra inclui vídeos na rede e SMS no celular Próximo Texto: Tempo das etapas Índice | Comunicar Erros |
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