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Para contar com um sistema de segurança eficaz, nada melhor do que barrar o inimigo logo na porta de entrada. Por esse motivo o controle de acesso virou personagem principal ao decidir como proteger o condomínio da violência crescente.
As opções são inúmeras: aproveitando a tecnologia cada vez mais sofisticada, os condôminos já encontram equipamentos para todos os gostos.
Entre as novidades está a identificação de pessoas por meio da íris do olho. "A íris é o único padrão individual que anula qualquer possibilidade de reprodução", explica Renato Soliman, 44, da LG Eletronics.
O sistema ainda é uma novidade no Brasil: apenas quatro prédios dispõem desse recurso, sendo todos comerciais na região de Alphaville. "Optamos por ele porque precisávamos de segurança absoluta", conta Juan Arce, 62, diretor da Telefonica.
Outro lançamento é o gerenciador que controla o acesso em tempo real de pessoas e veículos, a partir de sistemas de leitura como cartões magnéticos.
O condomínio gerenciado por Ivan Sindicic, 33, no Jardim Europa (zona oeste), foi um dos adeptos à novidade. "Queríamos reforçar o controle de acesso, que já possuía catracas."

Segurança psicológica
"Dispor desses equipamentos é uma maneira de trazer o sistema de segurança das empresas para as residências", constata Cláudio Marinho, 40, diretor da Tesa Esi, que atua no setor.
Existe até quem tenha uma segunda proteção, além da condominial. É o caso da aposentada Marisa Porto Adre, que instalou um sistema de alarme só para ela, em seu apartamento. "Não há dinheiro no mundo que pague a sensação de estar segura, mesmo irreal", explica.
No entanto, para o delegado Manoel Camassa, 59, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), os aparatos não substituem a experiência de um funcionário qualificado. "Só o bom porteiro percebe situações de risco, como bandidos disfarçados de entregadores." (ISABELA LEAL)









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