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Estação é argumento de negócios
Inauguração no Butantã valoriza apartamentos no km 18 da rodovia Raposo Tavares
DA REDAÇÃO
"[O Butantã] já se valorizou,
e não é de hoje. Há uma casinha
para alugar em frente à minha
por R$ 1.000, fora o IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]", relata a designer de bijuterias Andrea Pereira, 30. "A
dona argumenta que logo será
inaugurada a estação do metrô,
a dez ou 15 minutos dali."
A percepção de Andrea -que
também comemora a proximidade da inauguração, pois chegará mais facilmente à casa do
namorado, que vive em Santana (zona norte)- reflete o movimento do mercado imobiliário provocado pela melhoria na
rede de transportes.
A incorporadora Brookfield
espera o efeito do surgimento
da estação nas vendas de um
empreendimento na rodovia
Raposo Tavares. "Valorizará
um lançamento nosso no km
18", afirma José de Albuquerque, diretor de incorporação.
O Oásis Living Club deverá
ser entregue em três anos. Serão 356 apartamentos de 77 m2,
90 m2 e 108 m2 privativos, três
ou quatro quartos e preços de
R$ 250 mil a R$ 380 mil.
Embora o Plano Regional
Estratégico da Subprefeitura
Butantã proponha que a linha
do metrô chegue até a Raposo
Tavares, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, por
sua assessoria de imprensa, diz
que isso não está previsto em
seu plano de expansão.
O entorno do metrô da Vila
Prudente, na zona leste, é outro alvo da Brookfield.
"A 50 metros da estação, lançaremos, até o meio do ano,
apartamentos de 80 m2 e três
dormitórios, com preço em
torno de R$ 300 mil", dimensiona Albuquerque. "Esperamos ali compradores da classe
média em busca do primeiro ou
do segundo imóvel", define.
Em Pinheiros (zona oeste), o
principal foco do mercado é o
largo da Batata, onde, neste
ano, deve começar a funcionar
uma nova estação de metrô.
Também está previsto o término de obras de reurbanização.
Comerciais
A tendência ali é surgirem
empreendimentos de salas comerciais. "Lançamos o Boutique Offices, muito procurado
por causa da estação na rua dos
Pinheiros", cita Fabio Romano,
diretor de incorporação da
Yuny Incorporadora. São conjuntos de 36 m 2 a 46 m2.
Para Romano, a maior valorização ocorre quando a estação fica pronta. "O preço do
metro quadrado de um comercial chega a dobrar."
(EV)
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