FREE-LANCE PARA A FOLHA

No fim dos anos 60, uma lei federal praticamente inviabilizou as vilas, que deixaram de ser construídas na cidade de São Paulo. Mas, em 1994, foi aprovado, por unanimidade, um projeto de lei que incentivou o retorno desse tipo de habitação em zonas estritamente residenciais (as Z1).
"A lei procurou oferecer uma alternativa que juntasse os atrativos de se viver em casa com as vantagens de morar em um condomínio", diz Maurício Faria, 54, autor do projeto, hoje à frente da Empresa Municipal de Urbanização.
Embora sem registros oficiais, o condomínio número um da cidade é de 1987. Jorge Onoda, herdeiro das terras que viraram o Granja Morumbi, diz que a idéia de dividir o terreno em 71 lotes de, em média, 300 m2 surgiu bem antes, em 1975. "Os compradores demoraram para pagar o terreno."
Mas as características que atraíram os compradores são as mesmas dos condomínios atuais: segurança privada e administração terceirizada.(APO e EFo)


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