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Furtos dentro do condomínio
Moradores sofrem com desaparecimentos; circuito de segurança interno é indicado
MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para muitos, a preocupação
com a segurança é um dos motivos para morar em condomínio. Os muros e a portaria protegem de perigos externos,
mas, em alguns casos, a ameaça
está dentro desses limites.
Ao dividirem a área comum,
moradores podem ser surpreendidos com furtos em seu
depósito ou na garagem.
O bicicletário foi a fonte de
dores de cabeça para a dona de
casa Adriana Pereira da Silva,
39. A bicicleta do filho desapareceu do espaço reservado.
"Conversei com o porteiro e
ele disse que outra criança havia saído do prédio com uma bicicleta com a mesma descrição", explica Silva.
As administradoras reconhecem que nem sempre é fácil resolver esses casos. "Se o morador não contribui financeiramente com segurança, não poderá exigir que o condomínio
seja guardião de suas coisas",
diz Gabriel Souza Filho, da administradora Prop Starter.
Assim, se o prédio não tiver
uma estrutura de segurança, o
condômino não pode, a princípio, cobrar algo para o qual não
tem de colaborar.
"Sem um circuito interno de
televisão, fica difícil provar
quem cometeu o ato", pontua
Renê Vavassori, diretor da administradora Itambé.
No caso de Silva, a solução foi
simples. Quando o garoto retornou com a bicicleta "emprestada", sua mãe já havia sido
avisada e deu razão à vizinha.
Entretanto, essa é uma exceção. "Claro que o condômino
prejudicado poderá buscar a
restituição do seu bem em juízo", diz Souza.
José Roberto Iampolsky sugere: "Há sistemas de segurança cujos preços vão de R$ 1.500
a R$ 15 mil, dependendo do que
a assembleia aprovar".
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