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Kits são opçãoCinco dicas da feira Revestir
Construtoras oferecem pacotes fechados de itens de acabamento para os imóveis
EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE IMÓVEIS
Construtoras e incorporadoras adotam diferentes estratégias ao negociar com compradores os acabamentos de apartamentos adquiridos na planta.
Uma das fórmulas encontradas pelas empresas para atender a diversos perfis de morador foi a disponibilização de
kits com opções de produto.
Nas unidades da Cosil, por
exemplo, a escolha passa não só
pelos padrões das peças mas
também pelo conceito, tão em
voga, da sustentabilidade.
Além de alternativas como
básica e "master" -a de itens
mais caros-, o cliente da construtora pode selecionar o kit
sustentável, com componentes
como bacias com controle do
fluxo de água e produtos feitos
de madeiras certificadas.
A flexibilidade de misturar
itens de diferentes pacotes é limitada. "Depende do empreendimento", diz Samara Meneses
Silva, gestora de incorporações
da Cosil. "Em uma obra pequena, deixamos o cliente personalizar [acabamentos]. Se é muito
grande, dificulta a logística."
Na incorporadora Yuny, o
procedimento varia de acordo
com o preço da unidade. "O
cliente pode optar por kits e,
para imóveis de mais de
R$ 1 milhão, trabalhamos com
a personalização total", comenta Fabio Romano, diretor de incorporações da empresa.
Nesse caso, o cliente precisa
contratar um arquiteto particular. "O comprador faz o que
quer, desde que não mexa nas
estruturas hidráulica e elétrica
e na fachada", afirma.
O cômputo dos gastos com
materiais é feito em um sistema de créditos e débitos. "O
acabamento padrão é creditado, e tudo o que o substituir
será debitado. O cliente pagará
a diferença", explica Romano.
A Brookfield Incorporações
não trabalha com kits. "Por
mais que sejam disponibilizados diferentes itens, sempre
haverá aquele que faltou", justifica José de Albuquerque,
diretor de incorporação.
"Usamos a personalização. É
preciso dar ao cliente o direito
de fazer o que quiser, desde que
não cause problemas nas prumadas e não altere a fachada."
É cobrada uma taxa administrativa para a realização das
modificações, que equivale, em
média, a 20% da soma dos valores dos itens que substituírem
os previstos inicialmente.
A Folha visitou a Revestir,
feira internacional de revestimentos realizada de 9 a 12 de
março em São Paulo, e pinçou
dicas para o acabamento de um
imóvel comprado na planta;
confira nesta página.
1 - VINIL
Rodrigo Capote/Folha Imagem
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Antialérgico e antiaderente, indicado para quartos infantis, o revestimento vinílico da coleção
Imagine Magic promete absorver
os ruídos das pisadas; em seis estampas diferentes, como quebra-cabeça gigante (foto) e pista de
corrida. Comercializado em mantas de 2 m x 25 m
Fademac (www.fademac.com.br)
R$ 60 o m2 colocado
2 - AZULEJOS
Rodrigo Capote/Folha Imagem
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Criadas pela italiana Ceramica
Bardelli, as peças da linha Isabel,
com design de Ruben Toledo, podem ser aplicadas em faixas, em
blocos ou na parede toda
Officina delle Pietre
www.officinadellepietre.com.br
R$ 2.500 o m2
3 - PORCELANA
Rodrigo Capote/Folha Imagem
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Pastilhas para revestir paredes (linha Rupestre Primitive, peças de 5
cm x 5 cm) e painéis (coleção Formatto, peças de 2,5 cm x 2,5 cm)
NGK (www.ngkntk.com.br)
R$ 110 o m2 (painel) e R$ 115
o m2 (parede)
4 - PAPEL
Rodrigo Capote/Folha Imagem
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Em paredes, tetos e armários,
o Papier Souche reproduz imagens diversas e texturas de
pedra, madeira, azulejo e tijolo, entre outros materiais
Estúdio Giclée
(www.estudiogiclee.com.br)
R$ 210 o m2 (1,30 cm
de largura)
5 - MADEIRA
Rodrigo Capote/Folha Imagem
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Na parede do ambiente, painel da
linha Prisma; no piso, laminado
Tauari Ravena, feito de madeira
certificada e com proteção antibacteriana
Durafloor (www.durafloor.com.br)
R$ 175 (painel com 15 mm
de espessura, não incluída a
instalação); R$ 68 o m2 colocado (piso)
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