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São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2003

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HOTEL

Vendido como o mais luxuoso da cidade, prédio da empresa Birmann no Panamby tem obras paradas desde 2001

Abandonado, seis-estrelas espera verba

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Era para ser o primeiro hotel seis-estrelas de São Paulo. Mas a falta de recursos financeiros transformou a estrutura imponente da rua Deputado Laércio Corte, em frente ao parque Burle Marx (Vila Andrade, zona sul), numa obra inacabada que começa a dar sinais de deterioração.
De acordo com a empresa Urbanométrica, que avaliou a viabilidade econômica do empreendimento, a mais provável explicação para a interrupção das obras, há dois anos, é a má saúde financeira de um dos sócios do hotel.
O Palácio Tangará foi idealizado pela incorporadora Birmann em 1996, em um projeto que movimentaria R$ 60 milhões e que tem a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) como sócia. A Gafisa foi contratada, há quatro anos, para erguer o esqueleto do prédio, mas, uma vez pronto (em 2001), não foi dada continuidade às obras.
Na Secretaria da Habitação e na subprefeitura do Campo Limpo, não consta um possível embargo do empreendimento. Procurada pela Folha, a Birmann informou que a construção deverá continuar, mas não forneceu previsão de prazo de término. Dirigentes do parque Burle Marx não se manifestaram sobre a questão.
Para a associação de bairro da região, o único problema relativo à implantação de um hotel de alto padrão em frente ao parque seria o de tráfego. "Não há infra-estrutura", avalia Roberto Fonseca, 74, presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby.
(EDSON VALENTE)


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