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HOTEL
Vendido como o mais luxuoso da cidade, prédio da empresa Birmann no Panamby tem obras paradas desde 2001
Abandonado, seis-estrelas espera verba
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Era para ser o primeiro hotel
seis-estrelas de São Paulo. Mas a
falta de recursos financeiros
transformou a estrutura imponente da rua Deputado Laércio
Corte, em frente ao parque Burle
Marx (Vila Andrade, zona sul),
numa obra inacabada que começa a dar sinais de deterioração.
De acordo com a empresa Urbanométrica, que avaliou a viabilidade econômica do empreendimento, a mais provável explicação para a interrupção das obras,
há dois anos, é a má saúde financeira de um dos sócios do hotel.
O Palácio Tangará foi idealizado
pela incorporadora Birmann em
1996, em um projeto que movimentaria R$ 60 milhões e que tem
a Previ (Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil)
como sócia. A Gafisa foi contratada, há quatro anos, para erguer
o esqueleto do prédio, mas, uma
vez pronto (em 2001), não foi
dada continuidade às obras.
Na Secretaria da Habitação e na
subprefeitura do Campo Limpo,
não consta um possível embargo
do empreendimento. Procurada
pela Folha, a Birmann informou
que a construção deverá continuar, mas não forneceu previsão
de prazo de término. Dirigentes
do parque Burle Marx não se manifestaram sobre a questão.
Para a associação de bairro da
região, o único problema relativo
à implantação de um hotel de alto
padrão em frente ao parque seria
o de tráfego. "Não há infra-estrutura", avalia Roberto Fonseca, 74,
presidente da Associação Cultural
e de Cidadania do Panamby.
(EDSON VALENTE)
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