São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009 |
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Dormindo no serviço
MARIANA DESIMONE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Uma opção para quem perde o emprego com a crise é tornar-se autônomo. Nesse caso, para baixar custos fixos, uma saída é trabalhar em casa. Mas montar um "home office" caseiro requer cuidados com a legislação do município e o regulamento do condomínio. Quem mora em zona estritamente residencial pode exercer em casa apenas profissões consideradas "atividades intelectuais", segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo. É o caso de escritores, digitadores e contadores -mas eles não podem receber clientes nem ter funcionários. Já quem mora em zona residencial cuja regulamentação aceita pequenos serviços ou comércios pode ter até um funcionário em casa, diz o decreto municipal nº 49.969/2008. Também pelo documento, não é permitido incomodar os vizinhos com barulho em horários inadequados ou tráfego excessivo de veículos na rua. A fiscalização é feita pelas subprefeituras . Montar o escritório em um condomínio passa ainda pelas regras da convenção. Renê Vavassori, gerente-geral de condomínios da administradora Itambé, sugere bom senso: "Utilizar áreas comuns para expor produtos ou ter muitos vendedores entrando e saindo vai contra qualquer regulamento interno". Reuniões A falta de infraestrutura para receber clientes pode ser um grande inconveniente. "Quando preciso encontrar algum cliente, eu vou visitá-lo ou marcamos em um café", conta o despachante imobiliário João Luis da Silva, que fez de um dos dormitórios do seu apartamento um escritório. A advogada Sandra Rocha, que trabalha em casa mesmo tendo um escritório próprio -"o tempo que passava no carro hoje é produtivo"-, também não recebe clientes: "Uso as salas que a Ordem dos Advogados do Brasil oferece nos fóruns". Próximo Texto: Uso de insumos e circulação são restritos Índice |
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