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Condomínio misto é alternativa
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem deseja morar e
trabalhar no mesmo local
sem sobressaltos deve optar por um edifício de uso
misto. Mas, mesmo nesses
empreendimentos onde é
permitido ter funcionários, em geral há separação
entre unidades comerciais
e residenciais.
Para atender a esse público, a construtora BKO
lançou em março de 2006
o Combinatto, condomínio que oferece a possibilidade de haver um escritório na unidade, separado
da ala residencial e com
entrada independente.
"Se a pessoa vai receber
um parente, ele entra pela
parte residencial. Se é o caso de um cliente, ele pega
outro elevador e chega pelo escritório. É bom para
preservar a intimidade da
família", argumenta Elisa
Rosenthal, gerente de incorporação da empresa.
A unidade custa, em
média, R$ 330 mil.
O médico André Borges
Ferreira investiu em um
apartamento no local, onde também pretende atender a pacientes. "No meu
caso, antes de abrir [o consultório], preciso de vistorias da prefeitura e da Anvisa [Agência Nacional de
Vigilância Sanitária]",
conta Ferreira.
Para o presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São
Paulo), José Roberto Graiche, condomínios com essa proposta podem ser
bons para quem trabalha
em casa, por não violarem
a convenção. "Mas imagino que fiquem desvalorizados para quem quer apenas morar", analisa.
(MARIANA DESIMONE)
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