São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009

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Condomínio misto é alternativa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem deseja morar e trabalhar no mesmo local sem sobressaltos deve optar por um edifício de uso misto. Mas, mesmo nesses empreendimentos onde é permitido ter funcionários, em geral há separação entre unidades comerciais e residenciais.
Para atender a esse público, a construtora BKO lançou em março de 2006 o Combinatto, condomínio que oferece a possibilidade de haver um escritório na unidade, separado da ala residencial e com entrada independente.
"Se a pessoa vai receber um parente, ele entra pela parte residencial. Se é o caso de um cliente, ele pega outro elevador e chega pelo escritório. É bom para preservar a intimidade da família", argumenta Elisa Rosenthal, gerente de incorporação da empresa. A unidade custa, em média, R$ 330 mil.
O médico André Borges Ferreira investiu em um apartamento no local, onde também pretende atender a pacientes. "No meu caso, antes de abrir [o consultório], preciso de vistorias da prefeitura e da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", conta Ferreira.
Para o presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), José Roberto Graiche, condomínios com essa proposta podem ser bons para quem trabalha em casa, por não violarem a convenção. "Mas imagino que fiquem desvalorizados para quem quer apenas morar", analisa.
(MARIANA DESIMONE)


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