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Escritórios demandam investimento de R$ 500 mil
DA REPORTAGEM LOCAL
O segmento de escritórios é
considerado boa opção pelo diretor comercial da consultoria
Binswanger, Erwin Tubandt,
mas pede investimentos de R$
500 mil a R$ 1 milhão.
"As empresas não fazem
questão de ser proprietárias de
salas, que imobilizam o capital,
enquanto o aluguel é computado como despesa mensal", diz.
Para o consultor financeiro
Flavio Mantesso Filho, o mercado imobiliário nacional vive a
expectativa da chegada de investidores estrangeiros assim
que o Brasil atingir o "grau de
investimento", o que deve
acontecer ainda neste ano.
As ofertas menos caras concentram-se na Vila Olímpia e
na região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini -e as
mais caras, nas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Presidente
Juscelino Kubitschek e, também, Paulista, que, segundo
Tubandt, "vem ressurgindo".
Quem não tem as altas quantias pode entrar em fundos e
clubes ou juntar-se a sócios.
"O fundo é administrado por
quem entende do ramo, já que
as informações sobre mercado
imobiliário são precárias", diz o
professor Ricardo Almeida.
Outra oportunidade são fundos com foco em logística, como os entrepostos rodoviários.
Há galpões industriais que
demandam investimento equivalente ao de escritórios, mas
têm rentabilidade maior.
"Um produto imobiliário valoriza 1% ao mês, enquanto a
renda fixa gira em torno de
0,5%, e tudo indica que é um ciclo que deve perdurar por cinco
anos", avalia Tubandt. A desvantagem é a menor liquidez.
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