São Paulo, domingo, 24 de fevereiro de 2008

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Escritórios demandam investimento de R$ 500 mil

DA REPORTAGEM LOCAL

O segmento de escritórios é considerado boa opção pelo diretor comercial da consultoria Binswanger, Erwin Tubandt, mas pede investimentos de R$ 500 mil a R$ 1 milhão.
"As empresas não fazem questão de ser proprietárias de salas, que imobilizam o capital, enquanto o aluguel é computado como despesa mensal", diz.
Para o consultor financeiro Flavio Mantesso Filho, o mercado imobiliário nacional vive a expectativa da chegada de investidores estrangeiros assim que o Brasil atingir o "grau de investimento", o que deve acontecer ainda neste ano.
As ofertas menos caras concentram-se na Vila Olímpia e na região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini -e as mais caras, nas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Presidente Juscelino Kubitschek e, também, Paulista, que, segundo Tubandt, "vem ressurgindo".
Quem não tem as altas quantias pode entrar em fundos e clubes ou juntar-se a sócios.
"O fundo é administrado por quem entende do ramo, já que as informações sobre mercado imobiliário são precárias", diz o professor Ricardo Almeida.
Outra oportunidade são fundos com foco em logística, como os entrepostos rodoviários.
Há galpões industriais que demandam investimento equivalente ao de escritórios, mas têm rentabilidade maior.
"Um produto imobiliário valoriza 1% ao mês, enquanto a renda fixa gira em torno de 0,5%, e tudo indica que é um ciclo que deve perdurar por cinco anos", avalia Tubandt. A desvantagem é a menor liquidez.


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