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Seguro-fiança é melhor opção de garantia, mas dificulta locação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um inquilino que não paga o aluguel gera os mesmos
prejuízos que ficar com o
imóvel vazio, com o agravante de o bem estar ocupado.
As garantias locatícias são
maneiras de proteger o locador quando o locatário deixa de pagar o aluguel.
A mais utilizada na capital
é o fiador, escolhido em 46%
dos contratos assinados em
julho, segundo levantamento do Creci-SP (conselho regional de corretores).
"A vantagem dessa modalidade é que é a única gratuita", explica Roseli Hernandes, da Lello. O fiador assume todas as obrigações do locatário caso esse não cumpra
com os pagamentos.
Outra garantia que ganha
espaço -foi empregada em
25% dos contratos de julho-
é o seguro de fiança locatícia.
Administrada por uma seguradora, a modalidade é a que
permite ressarcimento mais
rápido ao locador.
"Após o atraso, o proprietário entra com ação contra o
inquilino e comunica à seguradora, que passa a pagar os
valores devidos a ele", explica Hernandes.
O ponto negativo é que,
por ser caro -custa até um
aluguel e meio por ano-, o
seguro-fiança pode espantar
potenciais inquilinos e deixar o imóvel vago por mais
tempo, alerta Leonel Vicente, da Robotton.
A terceira garantia prevista por lei é o depósito de três
meses do aluguel, recuperáveis ao fim do contrato. "Como as ações de despejo levam em média 12 meses, o
proprietário fica muito tempo sem receber o que lhe é
devido. É uma garantia frágil", define Hernandes.
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