São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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Seguro-fiança é melhor opção de garantia, mas dificulta locação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um inquilino que não paga o aluguel gera os mesmos prejuízos que ficar com o imóvel vazio, com o agravante de o bem estar ocupado.
As garantias locatícias são maneiras de proteger o locador quando o locatário deixa de pagar o aluguel.
A mais utilizada na capital é o fiador, escolhido em 46% dos contratos assinados em julho, segundo levantamento do Creci-SP (conselho regional de corretores).
"A vantagem dessa modalidade é que é a única gratuita", explica Roseli Hernandes, da Lello. O fiador assume todas as obrigações do locatário caso esse não cumpra com os pagamentos.
Outra garantia que ganha espaço -foi empregada em 25% dos contratos de julho- é o seguro de fiança locatícia. Administrada por uma seguradora, a modalidade é a que permite ressarcimento mais rápido ao locador.
"Após o atraso, o proprietário entra com ação contra o inquilino e comunica à seguradora, que passa a pagar os valores devidos a ele", explica Hernandes.
O ponto negativo é que, por ser caro -custa até um aluguel e meio por ano-, o seguro-fiança pode espantar potenciais inquilinos e deixar o imóvel vago por mais tempo, alerta Leonel Vicente, da Robotton.
A terceira garantia prevista por lei é o depósito de três meses do aluguel, recuperáveis ao fim do contrato. "Como as ações de despejo levam em média 12 meses, o proprietário fica muito tempo sem receber o que lhe é devido. É uma garantia frágil", define Hernandes.


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