|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAGAMENTOS DE DEZEMBRO
Provisão precisa considerar caixinhas e bonificações
Gastos como os com cestas de Natal também podem ser parcelados
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os moradores de condomínios não precisam se preocupar
apenas em pagar as taxas compulsórias do final do ano.
Para Omar Anauate, diretor
de condomínios da Aabic (associação de administradoras),
também é importante que os
prédios ofereçam para seus
funcionários cestas de Natal ou
alguma bonificação.
"É uma forma de incentivar a
pessoa a trabalhar bem e de
mostrar que os moradores se
importam com ela", destaca.
Uma maneira de premiar os
funcionários do condomínio é
constituir a chamada "lista de
contribuição": cada condômino
oferece uma quantia.
Nesse caso, a melhor opção é
o prédio dar todo o montante
aos empregados, sem especificar quem pagou quanto.
"Assim, não se gera uma diferença no tratamento entre
aquele que deu cinco vezes
mais que o outro de caixinha",
observa Fernando Fornícola,
diretor da administradora Habitacional.
A sugestão do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) é
que até as bonificações e cestas
de Natal sejam previstas e divididas em 12 vezes, como o fundo do 13º salário.
"Fica melhor organizado
dessa forma, e o morador sabe
exatamente quanto vai pagar",
aconselha Hubert Gebara, vice-presidente do sindicato.
Mas não são só funcionários
do prédio que ganham caixinha
no final do ano. É comum oferecer uma pequena quantia a
varredores de rua, carteiros, lixeiros e entregadores em geral.
"Quem pode discriminar as
pessoas contempladas é o zelador, que tem mais contato com
elas. Com base nisso, o síndico
define quanto será dado para
cada um", explica Fornícola.
Para essas despesas também
é possível fazer um rateio entre
os moradores caso não haja caixa suficiente.
Luzes
Outro ponto que costuma pesar no orçamento do prédio é a
decoração de final de ano.
"Para barateá-la pode-se, em
vez de contratar uma empresa
para a montagem, contar com a
ajuda de algum morador com
boa vontade no assunto", sugere Maristela Borges, da administradora Adbens.
Aos que podem investir em
uma ornamentação caprichada, vale conferir a legislação
municipal no que diz respeito
às árvores, que comumente são
o suporte das luzes de Natal.
"Em São Paulo, não é recomendado usar pregos nas árvores para fixar pisca-piscas", adverte Anauate, da Aabic.
(MD)
Texto Anterior: Pagamentos em dezembro Próximo Texto: Frase Índice
|