São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2008

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PAGAMENTOS DE DEZEMBRO

Provisão precisa considerar caixinhas e bonificações

Gastos como os com cestas de Natal também podem ser parcelados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os moradores de condomínios não precisam se preocupar apenas em pagar as taxas compulsórias do final do ano.
Para Omar Anauate, diretor de condomínios da Aabic (associação de administradoras), também é importante que os prédios ofereçam para seus funcionários cestas de Natal ou alguma bonificação.
"É uma forma de incentivar a pessoa a trabalhar bem e de mostrar que os moradores se importam com ela", destaca.
Uma maneira de premiar os funcionários do condomínio é constituir a chamada "lista de contribuição": cada condômino oferece uma quantia.
Nesse caso, a melhor opção é o prédio dar todo o montante aos empregados, sem especificar quem pagou quanto.
"Assim, não se gera uma diferença no tratamento entre aquele que deu cinco vezes mais que o outro de caixinha", observa Fernando Fornícola, diretor da administradora Habitacional.
A sugestão do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) é que até as bonificações e cestas de Natal sejam previstas e divididas em 12 vezes, como o fundo do 13º salário.
"Fica melhor organizado dessa forma, e o morador sabe exatamente quanto vai pagar", aconselha Hubert Gebara, vice-presidente do sindicato.
Mas não são só funcionários do prédio que ganham caixinha no final do ano. É comum oferecer uma pequena quantia a varredores de rua, carteiros, lixeiros e entregadores em geral.
"Quem pode discriminar as pessoas contempladas é o zelador, que tem mais contato com elas. Com base nisso, o síndico define quanto será dado para cada um", explica Fornícola.
Para essas despesas também é possível fazer um rateio entre os moradores caso não haja caixa suficiente.

Luzes
Outro ponto que costuma pesar no orçamento do prédio é a decoração de final de ano.
"Para barateá-la pode-se, em vez de contratar uma empresa para a montagem, contar com a ajuda de algum morador com boa vontade no assunto", sugere Maristela Borges, da administradora Adbens.
Aos que podem investir em uma ornamentação caprichada, vale conferir a legislação municipal no que diz respeito às árvores, que comumente são o suporte das luzes de Natal.
"Em São Paulo, não é recomendado usar pregos nas árvores para fixar pisca-piscas", adverte Anauate, da Aabic. (MD)

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