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Condomínio
Administradora substitui "super-homem" na gestão
Trabalho da empresa representa de 5% a 7% da mensalidade, mas está em 90% dos prédios
Ana Carolina Negri/Folha Imagem
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Francisco Netto, síndico, economizou R$ 1.520 no elevador |
DA REPORTAGEM LOCAL
Há quem diga que a administração de um condomínio é coisa de "super-homem". Para o
síndico Francisco da Silva Pinto Netto, 40, contudo, nem foi
preciso tanto poder assim:
quando morava em um residencial com 26 unidades, ele
fazia praticamente tudo.
"Optamos em não ter administradora porque os recursos
eram escassos e o edifício era
simples, sem muito lazer. Só
havia contador", relata.
Hoje Netto vive em um condomínio maior, com administradora. "Mas há prós e contras", diz. "Precisávamos pintar
os corrimãos dos elevadores, e
a empresa indicada pela administradora cobrava R$ 1.600.
Pesquisei outros prestadores
do serviço e fechei em R$ 80."
George Masset, presidente
da Abadi (Associação Brasileira
das Administradoras de Imóveis), diz acreditar ser possível
gerenciar um condomínio sem
administradora, mas alerta que
é muito comum aparecerem dívidas "do dia para a noite".
"As obrigações fiscais não são
poucas, e o síndico nem sempre
sabe tudo o que deve ser pago."
Minoria solteira
Segundo a supervisora de
marketing da Lello Condomínios, Angélica Arbex, 30, há
síndicos "solteiros" bem-sucedidos, mas, hoje, 90% dos edifícios de São Paulo têm administradora -em 2000, eram 80%.
Hubert Gebara, 69, vice-presidente do Secovi-SP, defende
que o condomínio "não funciona bem" sem administradora,
"principalmente se houver
muitas unidades".
Para contratá-la, recomenda-se consultar prédios que já
tiveram experiência com ela e
vasculhar seu contrato social. O
Secovi-SP lança, em novembro,
um manual que orienta essa
contratação.
(GIOVANNY GEROLLA)
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