São Paulo, domingo, 30 de julho de 2000


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ABERTO PARA REFORMA

Projeto alivia trânsito do Campo Grande

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O trânsito conturbado do terminal Santo Amaro e do largo Treze de Maio afeta diretamente o distrito do Campo Grande (região sul da capital). Pensando nisso, o arquiteto Maurício Tuck Schneider, 68, criou há dois anos um plano de reformulação local.
A utilidade do projeto, que tem como objetivo a reurbanização do largo, foi reconhecida pela Administração Regional de Santo Amaro, que premiou a iniciativa.
Mas, segundo Schneider, a obra não foi iniciada. "Com isso, o povo é que sai perdendo", afirma. "A falta de providências desaponta os profissionais e a população, que espera a melhoria urbana."
Segundo ele, a reforma beneficiaria muito o Campo Grande, apesar de o lugar pertencer ao distrito de Santo Amaro.
"O largo tem um trânsito conturbado, com todas as características da metrópole. Qualquer greve ou turbulência prejudica", analisa. "Parte do problema seria solucionada se a região ficasse um pouco mais pacífica."
O projeto de Schneider prevê a organização dos camelôs e das linhas de trem, de ônibus e, futuramente, do metrô, ao redor do largo Treze de Maio.
"Quase todos os ônibus do Campo Grande saem do largo e formam o trânsito."
Por isso, o sistema de transportes do Campo Grande causa vários problemas para o distrito. Tanto o trânsito como as greves de ônibus prejudicam o local no horário de pico.
O lugar de maior confluência de carros é o cruzamento das avenidas Interlagos e Nossa Senhora do Sabará, devido à circulação de cerca de 1,6 milhão de pessoas.
"A região da avenida Sabará com a Interlagos é um problema muito sério, um caos em qualquer minuto do dia", ressalta o arquiteto. "Ali, não bastam obras, já que os moradores se preocupam com a conservação de casas históricas do lugar."
Procurado pela Folha, o departamento da Associação Comercial de São Paulo (distrital Santo Amaro) que cuida do Campo Grande, como uma sociedade de bairro, preferiu não dar declarações sobre o assunto.


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