São Paulo, domingo, 30 de dezembro de 2007

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No embalo da mudança

Grande transportadora cobra mais caro que carreto, mas tem plano de seguro para pertences

MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em tempo de mudança, nem sempre é possível deixar tudo para trás -especialmente em se tratando de mobília e pertences. Para levá-los para a casa nova, a opção mais segura -e cara- é contratar uma grande empresa especializada.
Para um apartamento de três quartos, por exemplo, o orçamento desse tipo de transportadora gira em torno de R$ 700 -isso se a mudança não pede deslocamento para outra cidade nem içamento de peças.
Nas mesmas condições, a Folha obteve um orçamento de R$ 380 por frete ou carreto.
Mesmo com uma empresa maior, acompanhar de perto as fases do processo, sobretudo a de embalagem, é fundamental.
"Para evitar acidentes, é importante que a família esteja presente na hora de embalar seus pertences. Mesmo que a empresa seja superespecializada, ninguém vai ter tanto cuidado com suas coisas quanto você", afirma o arquiteto Alexandre Machado.
A enfermeira Beatriz Diomede, 40, com três mudanças no currículo, concorda com Machado. Em uma dessas vezes, deixou um parente para acompanhar o empacotamento das suas coisas, feito por uma empresa especializada. A viagem era de São Paulo para Brasília.
"Foi um fracasso essa mudança. Além de entregarem com um dia de atraso, avariaram muitas coisas e nunca me pagaram nada", desabafa.
Para não repetir a experiência ruim, o transporte da última mudança foi acompanhado de perto pela enfermeira.
"A distância era muito mais curta, e a única coisa que quebrou foi uma lâmpada", aponta. Diomede optou, dessa vez, por um carreto em vez de uma empresa especializada.

Verificação
Para a consultora técnica do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) Márcia Christina Oliveira, para se precaver é importante, em primeiro lugar, procurar uma firma que faça seguro dos bens que está transportando. "Só assim a pessoa pode, depois, reaver o que foi danificado", alerta.
Outra dica é buscar saber, no Procon, se a empresa recebeu muitas reclamações -e, mais importante, se ela dá resposta a clientes insatisfeitos.
"Às vezes a pessoa pode ficar alarmada com o número de queixas de uma empresa, mas, se ela responde aos seus consumidores, mostra que tem preocupação com eles", complementa Oliveira.


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