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Alta definição tem pegadinhas
Comprar aparelho de melhor resolução pede atenção; TV digital tem exigências pouco conhecidas
DA REPORTAGEM LOCAL
Dúvidas não faltam no mundo da televisão em alta definição e digital. Para começar,
quem compra um televisor
"HDTV Ready", ou pronto para
TV de alta definição, vai levar
um produto que não tem capacidade de reproduzir a melhor
alta definição existente no
mercado. Os aparelhos para esse fim são identificados como
Full HD ou 1.080p.
Mas não basta o aparelho de
televisão. Aliás, a imagem da
TV aberta convencional pode
ficar até mais incômoda em
uma tela desse tipo, já que a
imagem pode ser esticada para
se adaptar ao formato widescreen, mais comprido.
Para usufruir de qualidade
em uma televisão de alta definição, é preciso uma fonte de vídeo nessa qualidade conectada
a ela. Por exemplo, um tocador
Blu-ray ou um videogame.
O consumidor que tiver os
dois em casa não vai necessariamente ter a melhor qualidade disponível. É necessário conectá-los por meio de um cabo
HDMI, que não costuma acompanhar os produtos.
TV digital
Comprar um conversor de
TV digital também não significa que as imagens mostradas
vão ser em alta definição. A tela
e o conversor têm que ser compatíveis com essa qualidade.
Quem levar um conversor
para casa, ou uma televisão
com um equipamento desse
embutido, terá que ir além das
conexões entre aparelhos e tomadas para ver as imagens em
ótima resolução. Para ver TV
digital é preciso ter, normalmente, uma antena UHF.
Mesmo em São Paulo, há as
áreas de sombra: locais onde o
sinal digital é ruim ou ausente.
E, ainda que tudo dê certo, o
conversor adquirido agora vai
ficar obsoleto quando o sistema
Ginga, que permite a interatividade, chegar ao mercado.
(GVB)
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