DA REPORTAGEM LOCAL

Em sua palestra na Campus Party 2010, Lawrence Lessig, um dos fundadores da licença Creative Commons, disse que "o Brasil tem uma oportunidade extraordinária de fazer alguma coisa" em relação às leis de direitos autorais.
Ele disse que aqui uma modificação permitida da cultura ainda sobrevive. Além disso, "as mudanças nas leis realmente existem e são progressistas no Brasil", país considerado por ele líder na questão dos direitos autorais.
Em sua exposição, Lessig discorreu sobre a cultura do Read Only (leitura apenas), na qual a pessoa apenas consome a cultura passivamente, e a Read and Write (lê e escreve), na qual cada um pega o trabalho de outro artista e produz algo novo.
Segundo ele, em 2004 surgiu essa cultura mais ativa e "não há como pará-la, pode-se apenas criminalizá-la."
Mas, tornar isso crime, é marginalizar toda uma geração e corromper o papel da lei em uma democracia, de acordo com Lessig. "A guerra do copyright coloca nossas crianças como "piratas", eles estão lutando para ter o controle de uma cultura".

Ídolo
Citado como um dos ídolos pessoais de Lessig em sua palestra, o músico Gilberto Gil esteve no evento para debater a democratização da banda larga no Brasil.
Segundo Gil, o Estado não deve poupar esforços para descentralizar o acesso à rede. Leia mais em www. folha.com.br/circuito integrado. (AD)


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