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Aparelho peca por ser monofuncional
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM BERKELEY
Encontrar um aparelho leitor de livro eletrônico não foi
fácil. A maioria é vendida apenas na internet, pois a demanda
ainda é baixa. Após um périplo
pelas grandes lojas de eletrônicos, encontrei um Sony PRS-505, um modelo da segunda geração. Apesar das particularidades de cada aparelho, o PRS-505 proporciona uma idéia do
que os leitores são capazes.
O produto é mais leve do que
qualquer título em versão impressa. Portanto, a idéia de uma
pesada bolsa cheia de livros na
hora de viajar já pode se tornar
uma idéia antiquada.
A tecnologia E Ink não cansa
os olhos por reproduzir bem
páginas de papel. Ler algo nesse
leitor é mais prazeroso do que
em uma tela de laptop.
A E Ink, porém, é uma tecnologia monocromática. Fotos e
gráficos no aparelho não são
bem reproduzidos. Numa era
em que até os jornais possuem
páginas coloridas, ficar limitado ao mundo preto-e-branco
parece coisa do passado.
Outro elemento que faz com
que o leitor de livro eletrônico
pareça fadado a se tornar peça
de museu é a sua limitação ao
seu próprio território. Em tempos em que o iPhone ensina
que funções diferentes devem
ser integradas, ter um aparelho
apenas para ler livros parece
estar na contramão da tecnologia. Laptop, celular, iPod...
Quem quer carregar tantos
aparelhos assim?
O fato de os leitores eletrônicos não possuírem conexão à
internet similar à de celulares
3G e serem tão caros quanto
eles leva a crer que, se os leitores não mudarem, logo serão
absorvidos por aparelhos que
oferecem outras funções, principalmente acesso à rede.
(BR)
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