São Paulo, quarta-feira, 03 de dezembro de 2008

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Leitor da Amazon é promissor

DAVID POGUE
DO "NEW YORK TIMES"

O Kindle é uma placa fina de plástico branco envolta por uma capa de material semelhante a couro. Ele não é, humm, deslumbrante; com seus ângulos quadrados e junções visíveis, tem o jeitão de um Commodore 64.
A tela usa a mesma extraordinária tecnologia E Ink vista no Sony Reader. A "tinta" fica tão próxima da superfície da tela que parece que foi impressa lá, então ler é satisfatório, imersivo e natural.
Os livros do Kindle geralmente custam menos da metade do preço de livros impressos. No Kindle, cabem cerca de 200 livros. Você pode usar um cartão SD para abrigar mais milhares deles.
A Amazon afirma que você terá dois dias de leitura depois de uma carga da bateria -ou, se você desligar o recurso de rede sem fio, uma semana.
Há desvantagens, porém. As margens direita e esquerda são botões gigantes de próxima página e página anterior; é quase impossível evitar clicar neles por acidente.
No navegador de internet, não há um botão para avançar. Não é possível ler em modo paisagem.
Embora a maioria das pessoas preferirá a sensação, o custo e a simplicidade de um livro de papel, o Kindle é de longe o mais bem-sucedido golpe para levar o material de leitura para a era digital.
Não é a última palavra em leitura de livros. Mas, quando seu preço (US$ 359) diminuir e seu design ficar mais arrojado, o Kindle pode ser o começo de um ótimo novo capítulo.


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