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Leitor da Amazon é promissor
DAVID POGUE
DO "NEW YORK TIMES"
O Kindle é uma placa fina de plástico branco envolta por uma capa de material semelhante a couro.
Ele não é, humm, deslumbrante; com seus ângulos
quadrados e junções visíveis, tem o jeitão de um
Commodore 64.
A tela usa a mesma extraordinária tecnologia E
Ink vista no Sony Reader.
A "tinta" fica tão próxima
da superfície da tela que
parece que foi impressa lá,
então ler é satisfatório,
imersivo e natural.
Os livros do Kindle geralmente custam menos
da metade do preço de livros impressos. No Kindle, cabem cerca de 200 livros. Você pode usar um
cartão SD para abrigar
mais milhares deles.
A Amazon afirma que
você terá dois dias de leitura depois de uma carga
da bateria -ou, se você
desligar o recurso de rede
sem fio, uma semana.
Há desvantagens, porém. As margens direita e
esquerda são botões gigantes de próxima página
e página anterior; é quase
impossível evitar clicar
neles por acidente.
No navegador de internet, não há um botão para
avançar. Não é possível ler
em modo paisagem.
Embora a maioria das
pessoas preferirá a sensação, o custo e a simplicidade de um livro de papel, o
Kindle é de longe o mais
bem-sucedido golpe para
levar o material de leitura
para a era digital.
Não é a última palavra
em leitura de livros. Mas,
quando seu preço (US$
359) diminuir e seu design
ficar mais arrojado, o Kindle pode ser o começo de
um ótimo novo capítulo.
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