São Paulo, quarta-feira, 03 de dezembro de 2008

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Para diretora, hoje se confunde o que é presença

DE NOVA YORK

Na vida fora do palco, Marianne Weems usa o computador para conversar com a afilhada, que mora em outra cidade. "Mas concordo que, com tanto imediatismo trazido pela cultura eletrônica, há uma confusão sobre o que é presença, sobre o que é ou não é "vida"."
No teatro, o exemplo máximo dessa confusão é dado pela relação entre Mike, vivido pelo ator Harry Sinclair, e sua filha pré-adolescente Sam.
Em viagem internacional, Mike conversa diariamente com a menina pelo computador, e ela exige que ele esteja a seu lado quando vai dormir. Mas, quando chega efetivamente do exterior, a filha não entende a razão da urgência em vê-la: "Mas eu estou vendo você agora, na tela!", diz ao pai, que fala pela câmera de um celular.
"Continuous City" parte em janeiro para a Bélgica e segue nos EUA e no exterior até 2010. Segundo Weems, existe o desejo de levar a peça ao Rio, mas não há previsão. (AM)


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