São Paulo, quarta-feira, 04 de julho de 2007

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mobilidade

Conexão de baixa velocidade dificulta navegação na internet

DE NOVA YORK

O software que controla as funções do iPhone e faz com que elas sejam tão fáceis de operar é a principal inovação trazida pela Apple. Outro destaque é a tela sensível ao toque, que substituiu praticamente todos os botões e as teclas vistos em outros dispositivos.
Segundo Tim Bajarin, diretor da consultoria Creative Strategies, Steve Jobs está com pelo menos dois anos de vantagem em relação aos concorrentes. "Não vejo ninguém no mercado capaz de ameaçá-lo", diz.
Mas o aparelho apresenta algumas falhas que nem os celulares mais simples e básicos têm. Por exemplo, a câmera não faz vídeos e não há sistema de discagem por voz.
Outro problema grave (minorado por causa da conexão Wi-Fi) é a baixa velocidade de conexão à internet -outras operadoras têm redes até 20 vezes mais rápidas do que a utilizada pela AT&T. Isso faz com que outro grande trunfo, a navegação da mesma maneira que se faz em um computador convencional, fique um tanto prejudicada.
Os servidores da AT&T também pareciam não estar devidamente preparados para a elevada demanda no lançamento.
Depois de adquirir o aparelho, o feliz proprietário ainda tem que ativá-lo acessando um computador convencional com o iTunes, senão nem a função despertador funciona.
No entanto, muitos encontraram dificuldades para fazê-lo -houve consumidores que, tendo comprado o aparelho na sexta-feira, só conseguiram utilizá-lo 48 horas depois, o que gerou temores a respeito de futuras deficiências da operadora.
A AT&T disse que já fez os ajustes necessários ao sistema de ativação para que esses atrasos não ocorram novamente.
Os preços também não são de entusiasmar. A versão com 4 Gbytes de memória sai por US$ 499 (R$ 968) e a com 8 Gbytes, US$ 599 (R$ 1.162).
Com a assinatura obrigatória do serviço da AT&T, que varia de US$ 59,99 a US$ 99,99 e é igual à de outros aparelhos com os mesmos minutos de ligação e serviços, os gastos podem chegar a US$ 3 mil nos contratos de dois anos.
A bateria do iPhone é outro senão. Depois de 300 a 400 recargas, ela começa a perder capacidade. Para substituí-la, o dono deve mandar o aparelho para a Apple; não é possível comprar uma nova e trocá-la sozinho. (DG)


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