MARTIN FACKLER
DO "NEW YORK TIMES"

Enquanto os norte-americanos eram bombardeados com notícias sobre o lançamento do iPhone, muitos no setor de eletrônicos na Coréia do Sul e no Japão bocejavam.
Os celulares nesses países já tocam música digital, funcionam como videogame e recebem televisão por satélite.
Mas, agora que analistas e executivos estão vendo pela primeira vez o iPhone, estão preocupados com o fato de que as fabricantes asiáticas podem ter subestimado a ameaça.
Eles têm medo de que o aparelho possa pular por cima dos asiáticos na era da convergência digital, combinando computação pessoal e mobilidade como nenhum outro aparelho.
As fabricantes estão levando a ameaça a sério e preparam seus próprios celulares no estilo iPhone. Até o final do ano, a Samsung vai lançar o Ultra Smart F700, com uma tela sensível grande e ícones.
A LG começou a vender na Itália um celular que mostra páginas da internet em tamanho grande. A SonyEricsson planeja neste ano lançar o W960i, com tela sensível e memória para 8.000 músicas.
A Nokia também planeja um celular com tela sensível, o Aeon. A Motorola vai vender nos EUA o Razr 2, sucessor do popular celular Razr.


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