|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
COMPRAS
EUA e Japão são destinos concorridos para quem quer
comprar as últimas novidades em eletrônicos
Objetos de desejo instigam turismo de consumo
LUCIANA COELHO
DE NOVA YORK
MARIANA BARROS
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Nova York oferece uma gama
vasta de opções de compras para
contentar dos viciados em tecnologia aos iniciantes. O segredo é
achá-las por um bom preço.
Fuja das pequenas lojas apinhadas de turistas na região do Times
Square. As pechinchas estão nas
cadeias especializadas.
Grosso modo, quanto maior a
loja maiores os descontos. Como
os preços seguem uma espécie de
tabela informal, fique de olho em
promoções-relâmpago, noticiadas no jornal do dia ou no site das
lojas -nessa época, há ofertas
que dispensam taxa de entrega.
Há cinco lojas principais de eletrônicos em Nova York: Circuit
City, Best Buy, CompUSA, J&R e
BH Photo Video. As três primeiras são cadeias, enquanto a BH e a
J&R possuem apenas uma -e
imensa- loja cada.
Se o que você busca são câmeras
fotográficas ou de vídeo, o lugar é
a BH (bhphotovideo.com, com
seção em português). A loja fica
na Nona Avenida com a rua 33.
Na seção de usados, é possível fechar bons negócios.
Mas atenção aos horários: como
os proprietários da loja são judeus
ortodoxos, o funcionamento respeita o shabat - fecha na sexta-feira, às 14h, e aos sábados, mas
abre aos domingos.
Para TVs e equipamentos mais
cotidianos, um bom lugar é a J&R
(www.jr.com). A megastore é
uma espécie de conjunto de estabelecimentos menores e fica na
Park Row, na região da Prefeitura.
Também abre aos domingos.
A CompUSA é o paraíso dos
computadores, periféricos e acessórios. Tem dois endereços em
Manhattan e um no Queens, onde
está sua maior loja (veja em www.compusa.com/locations).
Já a BestBuy e a Circuit City não
têm especialidades -parecem
supermercados- e reúnem tudo
o que envolve tecnologia: micros,
programas, DVDs e CDs. Entretanto as opções de marcas e modelos são restritas.
Para escolher qual endereço visitar, consulte www.bestbuy.com
e www.circuitcity.com. Para visitá-las de uma só vez, vá à Best Buy
da Sexta Avenida com a 23 e à Circuit City do Union Square.
Saindo da seção "preços baixos", vale a pena conhecer a loja
da Apple no SoHo (103 Prince
Street). Os preços são os tabelados, mas saem muito mais em
conta do que no Brasil -um Ipod
mini, por exemplo, pode custar
um terço do preço brasileiro.
Impostos e correio
Pela internet, é possível eximir-se do temível imposto estadual
novaiorquino, de cerca de 8% sobre o preço do produto. É preciso,
no entanto, comprar de um Estado diferente -as cadeias possuem lojas em vários estados. Se
você tiver conhecidos em Nova
Jersey ou estiver hospedado lá, vale a pena comprar em Nova York
e pedir para entregar do outro lado do rio Hudson.
Fique atento aos "mail-in rebates". Muitos dos preços baixos
prometidos só chegam àquele valor se você preencher um cupom,
enviar pelo correio e esperar cerca
de oito semanas para receber parte do seu dinheiro de volta em forma de cheque. Ou seja, só valem a
pena se a sua estada for longa ou
se o desconto não sumir na hora
de pagar a taxa para descontar o
cheque em dólares no Brasil.
Japão
Para quem vai para a Ásia, Tóquio é parada obrigatória para os
consumidores de eletrônicos.
Apesar do preço alto, pois o iene é
muito valorizado- as novidades
exclusivas podem fazer com que
os gastos valham a pena.
É no bairro de Akihabara que
está concentrada a maioria das lojas de eletrônicos, como a Laox,
espécie de loja de departamento
só com produtos tecnológicos. No
bairro de Shibuya, é possível encontrar grande variedade de câmeras fotográficas e serviços de
revelação e impressão.
Em Shinjuku também há opções, apesar de em menor numero. O bairro alia o consumo a programas culturais, como cinemas e
teatros. Para facilitar a vida dos
turistas, cada um desses bairros
possui uma estação de metrô com
o mesmo nome, e muitas lojas
oferecem produtos com mais de
uma opção de voltagem.
Texto Anterior: Música: Ache arquivos para acionar o BitTorrent Próximo Texto: Casio Xfer XF-1000 Índice
|