DO ENVIADO ESPECIAL

Seja lá o que vingar no mercado, uma coisa é certa: dá para montar um supercinema em sua casa apenas com um toca-DVDs de alta definição, um televisor de 1.080 linhas e um sistema de áudio.
A questão é escolher qual padrão do tocador a ser comprado, se o mais econômico HD DVD, já com dezenas de títulos no mercado, ou se o Blu-ray, de maior capacidade, que equipa o videogame PlayStation 3, da Sony (o rival é compatível com o Xbox 360, da Microsoft).
Os consumidores ainda não começaram a comprar em massa nenhum deles, tanto por causa do preço quanto pela falta de títulos e pela necessidade de investimento em TV de alta definição para aproveitar a riqueza e os detalhes das imagens desses discos.
Cada grupo por trás de um padrão oferece facilidades para os usuários tentando conquistar o mercado pelas bordas, criando um monte de aparelhos com os tocadores e gravadores dos novos padrões.
Na IFA 2007, além dos tocadores de HD DVD e Blu-ray, houve farta apresentação de notebooks com drives de um ou outro padrão, como laptops que são verdadeiras centrais de entretenimento, com telas de 20 polegadas de alta definição (mas pesadões e comedores de bateria que só eles).
A Toshiba capitaneava o time do HD DVD, com uma linha própria que teve como estrela máxima os laptops da série Qosmio, com gravador de alta definição. O lado rival parecia ter mais integrantes, como Sony e Samsung. Esta última resolveu oferecer um sistema para quem não quer perder nada: um tocador híbrido, que executa ambos os padrões.
Mas é bom que se diga que corre por fora outro desafiante: o velho e bom disco rígido. É que a IFA 2007 apresentou também televisores de alta definição que já vêm com disco, permitindo que você assista a um programa enquanto grava outro, comandando tudo pelo mesmo controle remoto. A Hitachi tinha uma TV de plasma com disco de 160 Gbytes. (RL)


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