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DIVERSÃO
Título com druidas, feiticeiras e guerreiros chega às lojas; conhecer inglês é condição para conseguir avançar
Game de RPG pede mais tempo para jogar
THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Para jogadores que gostam de
games do tipo RPG, uma novidade. Testado com exclusividade,
Greyhawk: The Temple of Elemental Evil (Atari, R$ 89; tel. 0/
xx/11/3888-7614) pode dar o que
falar. É baseado nas regras da edição 3.5 de Dungeons & Dragons,
módulo de RPG de papel criado
na década de 80 por Gary Gygax.
Em Temple of Elemental Evil, o
jogador escolhe cinco personagens para formar o grupo que vai
cumprir as missões. São diversas
classes, incluindo bárbaros, druidas, feiticeiras, guerreiros etc. O
jogo mescla exploração de cenários em tempo real com as batalhas em turnos.
A missão é, basicamente, adentrar nos reinos de Greyhawk mais
especificamente na vila de
Hommlet, e expulsar do local
bandidos e criaturas que estão
causando destruição. Coisas estranhas acontecem, o suficiente
para surgirem suspeitas de que o
tal bando pode ter despertado um
antigo e misterioso mal.
Paisagens realistas
O visual e a ambientação de
Temple of Elemental Evil são duas
de suas principais características.
Paisagens realistas e cheias de vida dão um clima agradável e envolvente. Câmaras fechadas, calabouços, vilas e florestas são alguns
dos cenários em que a ação se desenrola, com uma variedade rica
de animais e vegetação.
Trata-se de um RPG voltado ao
público mais experiente, uma vez
que é alto o grau de dificuldade
das batalhas com as mais de cem
espécies de criaturas. Por isso, jogar Temple of Elemental Evil é,
acima de tudo, um processo lento
e gradual. Não é aconselhável ir
atrás das missões mais complexas
com antecedência. Principalmente, se os personagens do seu grupo
não têm muita experiência. O risco de derrota é constante, principalmente no início do game.
Como em qualquer título do gênero, Temple of Elemental Evil é
repleto de diálogos, que dão seguimento ao enredo e situam cada missão a ser cumprida.
Sendo assim, conhecer inglês e
ter paciência para ler as conversas
são requisitos vitais para desfrutar o jogo de maneira plena.
O game está repleto de bugs, alguns muito irritantes e primários,
principalmente na movimentação dos personagens. A Troika
Games, fabricante de Temple of
Elemental Evil, já trabalha em um
patch que, espera-se, vá corrigir
boa parte das falhas e queixas relatadas, principalmente, pelas
pessoas que já compraram o jogo.
Então, vale a pena ficar de olho
em greyhawkgame.com/index.
php, página oficial do game.
Enquanto o patch não chega, há
quem se adiante e crie suas próprias modificações. A primeira
delas chama-se "Circle of Eight",
que pode ser baixada em www.co8.org/forum/showthread.php?s=&threadid=470. Lá também
está a lista de alterações que o
mod implementa no game.
Desafiador
Já disponível nas lojas brasileiras, Temple of Elemental Evil é
um RPG divertido e extremamente desafiador. Há opções melhores no mercado, como Neverwinter Nights, da própria Atari, mas
quem busca novas opções dentro
do gênero deve experimentar.
Para jogar o game é necessário
ter um microcomputador um
Pentium III de 700 MHz ou equivalente, 128 Mbytes de memória,
CD-ROM 4x, 1,1 Gbyte de espaço
em disco, placa de vídeo 3D de 16
Mbytes e sistema Windows.
Théo Azevedo é editor do site
www.theogames.com.br
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