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São Paulo, quarta-feira, 05 de novembro de 2003

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DIVERSÃO

Título com druidas, feiticeiras e guerreiros chega às lojas; conhecer inglês é condição para conseguir avançar

Game de RPG pede mais tempo para jogar

THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Para jogadores que gostam de games do tipo RPG, uma novidade. Testado com exclusividade, Greyhawk: The Temple of Elemental Evil (Atari, R$ 89; tel. 0/ xx/11/3888-7614) pode dar o que falar. É baseado nas regras da edição 3.5 de Dungeons & Dragons, módulo de RPG de papel criado na década de 80 por Gary Gygax.
Em Temple of Elemental Evil, o jogador escolhe cinco personagens para formar o grupo que vai cumprir as missões. São diversas classes, incluindo bárbaros, druidas, feiticeiras, guerreiros etc. O jogo mescla exploração de cenários em tempo real com as batalhas em turnos.
A missão é, basicamente, adentrar nos reinos de Greyhawk mais especificamente na vila de Hommlet, e expulsar do local bandidos e criaturas que estão causando destruição. Coisas estranhas acontecem, o suficiente para surgirem suspeitas de que o tal bando pode ter despertado um antigo e misterioso mal.

Paisagens realistas
O visual e a ambientação de Temple of Elemental Evil são duas de suas principais características. Paisagens realistas e cheias de vida dão um clima agradável e envolvente. Câmaras fechadas, calabouços, vilas e florestas são alguns dos cenários em que a ação se desenrola, com uma variedade rica de animais e vegetação.
Trata-se de um RPG voltado ao público mais experiente, uma vez que é alto o grau de dificuldade das batalhas com as mais de cem espécies de criaturas. Por isso, jogar Temple of Elemental Evil é, acima de tudo, um processo lento e gradual. Não é aconselhável ir atrás das missões mais complexas com antecedência. Principalmente, se os personagens do seu grupo não têm muita experiência. O risco de derrota é constante, principalmente no início do game.
Como em qualquer título do gênero, Temple of Elemental Evil é repleto de diálogos, que dão seguimento ao enredo e situam cada missão a ser cumprida.
Sendo assim, conhecer inglês e ter paciência para ler as conversas são requisitos vitais para desfrutar o jogo de maneira plena.
O game está repleto de bugs, alguns muito irritantes e primários, principalmente na movimentação dos personagens. A Troika Games, fabricante de Temple of Elemental Evil, já trabalha em um patch que, espera-se, vá corrigir boa parte das falhas e queixas relatadas, principalmente, pelas pessoas que já compraram o jogo. Então, vale a pena ficar de olho em greyhawkgame.com/index. php, página oficial do game.
Enquanto o patch não chega, há quem se adiante e crie suas próprias modificações. A primeira delas chama-se "Circle of Eight", que pode ser baixada em www.co8.org/forum/showthread.php?s=&threadid=470. Lá também está a lista de alterações que o mod implementa no game.

Desafiador
Já disponível nas lojas brasileiras, Temple of Elemental Evil é um RPG divertido e extremamente desafiador. Há opções melhores no mercado, como Neverwinter Nights, da própria Atari, mas quem busca novas opções dentro do gênero deve experimentar.
Para jogar o game é necessário ter um microcomputador um Pentium III de 700 MHz ou equivalente, 128 Mbytes de memória, CD-ROM 4x, 1,1 Gbyte de espaço em disco, placa de vídeo 3D de 16 Mbytes e sistema Windows.


Théo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br


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