São Paulo, quarta-feira, 05 de novembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Jogo pode ajudar cientistas a descobrir a cura de doenças

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Passar algumas horas se divertindo em frente ao computador pode ser mais útil do que você imagina. Pelo menos, para quem estiver jogando Fold it, game desenvolvido por uma equipe de cientistas da Universidade de Washington.
Para o jogador acostumado a cenários repletos de sangue, monstros à espreita e mortes brutais, Fold it pode ser uma experiência inusitada.
Tudo começa com a visualização de uma proteína em 3D. As primeiras são simples, parecem uma corda com dois ou três filamentos ligados a elas. O objetivo é tirar um elemento de uma de suas extremidades com poucos movimentos.
Quanto menor o número de movimentos, mais pontos o jogador ganha e passa para uma etapa mais complexa.
Agora você deve estar se perguntando: como isso poderá ajudar a encontrar a cura para doenças como o câncer, a Aids e o Alzheimer?
Segundo os criadores do site, conhecer a estrutura de uma proteína é a chave para se criar drogas mais eficazes e usá-las com maior precisão.
O problema é que a estrutura delas varia amplamente. Classificá-las é um dos maiores desafios da biologia hoje em dia. Os métodos atuais exigem muito dinheiro e tempo, e nem mesmo os computadores conseguem processar a informação rapidamente.
A equipe quer saber se seres humanos podem ser mais rápidos do que computadores na tarefa de reconhecer as estruturas. Se isso for verdade, eles poderão usar os dados criados pelos jogadores para ensinar a máquina a identificar as estruturas em uma velocidade muito maior do que a atual.
Para jogar, basta fazer o cadastro gratuito no site fold.it e baixar o programa, que é compatível com Windows, com Mac OS X e com Linux.
(JOÃO LOBATO)


Texto Anterior: Diversão: Bateria ganha vez em games musicais
Próximo Texto: Novo Gears of War oferece mais defesas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.