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Pesquisador crê em vídeos para nichos
AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os programas de TV são
feitos para ser aceitos por todos, mas isso não precisa se
repetir no YouTube. "Você
precisa se conectar em profundidade com alguma audiência específica para ter
um vídeo de sucesso", diz o
professor Michael Wesch, da
Universidade do Kansas.
Wesch ficou famoso na rede ao postar um vídeo sobre a
antropologia do YouTube
(bit.ly/MichaelWesch).
"Como um antropólogo, tenho a responsabilidade de
estudar seres humanos, como nós nos conectamos e
nos relacionamos uns com
os outros. Isso está mudando
e o YouTube é uma nova
possibilidade de relação".
O site de vídeos é um canal
para a criação de nichos especializados que podem se
tornar populares e úteis para
alguns grupos sociais, diz
Wesch. Ele mantém um grupo de estudos sobre o assunto em sua universidade. Seu
vídeo favorito é o de respostas à música "One World"
(bit.ly/amensagem).
Para ele, o futuro da rede
está na internet semântica.
"A rede está ficando inteligente. Nós ensinamos a ela
um pouco sobre nós em cada
clique, pesquisa, tag, foto ou
vídeo. Logo vai parecer que a
rede nos conhece."
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