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Conselho Federal é contra a prática
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma busca no Google (www.google.com) com as palavras-chave "farmácia on-line" traz como resultado 501 sites na última
segunda-feira. Descartando os inválidos, muitos são os endereços
que vendem medicamentos pela
internet.
No entanto o Conselho Federal
de Farmácia (CFF) é contra a venda de remédios pela rede. "Isso
porque essas farmácias padecem
da segurança que só um farmacêutico pode dar ao consumidor",
diz Jaldo de Souza Santos, presidente do órgão.
Ele relaciona o comércio pela
rede com a venda de medicamentos por telefone, o que seria melhor, "pois, neste último caso, o
profissional ainda consegue identificar se quem está comprando é
uma criança ou um hipocondríaco, por exemplo. Existe o calor
humano".
A diferença entre o serviço on-line e o pedido por telefone é que
não há sinal de ocupado, além de
o internauta poder escolher com
paciência e até mesmo ver o produto que vai comprar.
O site www.farmaciadeodoro.
com.br fornece consulta on-line
dos remédios e seus preços, mas o
pedido deve ser feito pelo telefone. Assim também atua o site
www.drogabel.com.br, que possui seção Pergunte ao farmacêutico, para esclarecimento de dúvidas sobre medicamentos.
O site www.mercadobr.com/afarmaciavirtual, além de medicamentos, também vende produtos de higiene pessoal e de beleza.
Em www.farmaciavita.com.br,
é possível encontrar de medicamentos a produtos hospitalares.
A entrega é por correio.
Controle
Alguns medicamentos não são
vendidos nem com a troca da receita no momento da entrega. É o
caso do Tramal, contra dor. Ao
digitar o nome do remédio no site
www.fec.com.br e selecioná-lo
para efetuar a compra, uma mensagem aparece informando que o
produto não pode ser vendido pela internet, de acordo com resolução da Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária).
Já o site www.drogasmil.com.br informa que é necessária
a retenção da receita para efetuar
a compra desse medicamento.
Porém foi com facilidade que a
reportagem encomendou o mesmo medicamento no site www2.
farmaciasirmadulce.com.br, que
entrega somente na região metropolitana de Natal. Procurado pela
Folha, o proprietário da farmácia
Irmã Dulce, Rodrigues Silva, alegou defeito técnico no site (por
não ter exigido receita). "Sempre
exigimos ela [receita]. Com certeza foi um problema na parte técnica do site", desculpou-se, prometendo que, em breve, correções seriam efetuadas.
(ANA PAULA DE OLIVEIRA)
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